22 de outubro de 2009

EVENTO - VEN. BHIKKUNI ANI ZAMBA CHÖZOM EM TERESINA DE 27.10 A 05.11 DE 2009.

PROGRAMAÇÃO:

27.10 – 19:30 - TRABALHANDO COM A ENERGIA DAS NOSSAS EMOÇOES
INVESTIMENTO: 10.00 R$

28 e 29.10 - 19:30 – TRANSFORMANDO A MENTE ( LO JONG)
INVESTIMENTO: 10.00 R$ ( cada dia)

30.10 – 19:30 - O QUE SIGNIFICA SER LIVRE?
INVESTIMENTO: 10.00 R$

31.10 a 02.11 – ENSINAMENTOS SOBRE MEDITAÇÃO
HORÁRIO: 09:00 as 12:00 e 15:00 as 18:00
INVESTIMENTO: 40.00 R$

03 e 04.11 - 19: 30 – O CUSTO DAS ILUSÕES
INVESTIMENTO: 10.00 R$ (cada dia)

05.11 – 19:30 – VOLTANDO PARA NOSSA NATUREZA
INVESTIMENTO: 10.00 R$

LOCAL: TEMPLO BUDISTA SHENPHEN CHÖLING
AV. PRESIDENTE KENNEDY N° 5585 - MORROS

CONTATOS : ELIANE PACHECO (86) 9419 4371/ 3235 1054
CLAUDIO (86) 9982 3134
Corporificaçao de Buda

Nossa situação presente é realmente bem afortunada. Somos seres humanos. Podemos receber, compreender e praticar os ensinamentos. Podemos também encontrar um professor qualificado. Temos de fato algum karma favorável.

Mas por outro lado não temos o melhor dos destinos, porque houve muitos budas e seres iluminados no passado e, por uma razão ou outra, não nos conectamos muito bem com eles e não alcançamos perfeição. Até agora não estamos liberados. Parece que fomos deixados para trás. Nesse sentido, não temos o karma mais eminente de encontrar um buda completamente iluminado.

Contudo, temos a fortuna de encontrar alguns dos professores espirituais atuais. Não é que nosso professor pessoal seja superior ou esteja acima dos budas do passado. Pelo fato de o Buda ter aparecido e ensinado é que há professores hoje que podemos encontrar e de quem podemos receber ensinamentos.

Mas, em nosso própria experiência, já qu e não encontramos o Buda em pessoa, então nosso próprio professor é extremamente compassivo. Assim, em certo sentido, nosso professor é até mais importante para nós do que um buda que apareceu no passado.

Na verdade, a essência de todos os seres iluminados -- os budas e bodisatvas dos três tempos -- e a mente de um mestre qualificado são inseparáveis. Nesse sentido, nosso professor é uma corporificação do Buda.

Chokyi Nyima Rinpoche (Tibete, 1951

21 de outubro de 2009

EXIBIÇÃO DESNECESSÁRIA

A vida dos grandes praticantes demonstra, repetidas vezes, que para manter a prática do Darma uma pessoa não precisa renunciar ao mundo. Tampouco é preciso renunciar ao Darma para se manter envolvido com as atividades do mundo. É possível integrar ambas as coisas em uma única vida. Gradativamente, novas prioridades e um equilíbrio necessário aparecem.


Em minha vida, testemunhei quatro pessoas alcançarem o corpo de arco-íris na hora da morte; elas não moravam em monastérios, mas viviam com suas famílias. Quando tinha vinte e dois anos, presenciei um homem alcançar o corpo de arco-íris, e a maioria das pessoas sequer sabia que ele fazia prática espiritual. Não há necessidade alguma de qualquer exibição externa para se obter êxito no caminho espiritual. Não é o corpo que alteramos para nos tornarmos iluminados -- é a mente.


Você pode adotar o estilo de vida de um eremita, abandonar sua preocupação com comida, roupa, ri queza, amigos, família, lar e mudar-se para uma montanha, dedicando-se inteiramente à meditação. Esse é um modo perfeitamente válido. No Vajraiana, porém, há um outro modo. Sua vida externa continua com a forma habitual. Você não deixa sua casa, não renuncia a nada, mas nunca se aparta da virtude, nunca se separa do Darma, da intenção de trazer benefícios ou da sabedoria.


Chagdud Tulku Rinpoche (Tibete, 1930 - Brasil, 2002)
"Portões da Prática Budista", V | 23

8 de outubro de 2009

COMPREENSÃO DA VACUIDADE

Sempre que pratico usando um objeto visual como suporte para relaxar a mente, me lembro de uma das primeiras lições que aprendi com meu pai. Há muito benefício a ser ganho com o método de alternar entre a atenção focada em um objeto e o tipo de atenção sem nenhum objeto, descrito antes.

Quando você descansa sua mente em um objeto, você está vendo-o como algo distinto e separado de você. Mas quando soltamos e simplesmente relaxamos nossa mente com atenção pura, gradualmente começamos a compreender que o que quer que vejamos, seja de que modo for, é uma imagem feita de pensamentos, memórias e as limitações condicionadas por nossos órgãos sensoriais.

Em outras palavras, não há diferença entre o que é visto e a mente que vê.

Yongey Mingyur Rinpoche (Nepal, 1975 ~)