30 de janeiro de 2011

Confusão constante

Quanto menos sabemos do Dharma, mais a mente vai perseguir, continuamente, impressões mentais. Se sentindo feliz, ela sucumbe à felicidade. Sentindo sofrimento, ela sucumbe ao sofrimento. Isso é confusão constante!
Ajahn Chah, em “Food For the Heart”. Tricycle’s Daily Dharma, 9 de setembro, 2006.

Nos cruzamentos


A cada momento, você se vê em um cruzamento entre o caminho mundano e o caminho do Dharma. Qual deles você escolherá? Se você vai ser liberado, depende disso.
Ajahn Chah, em “Food for the Heart” (de “More Daily Wisdom”, editado por Josh Bartok, Wisdom Publications). Tradução da newsletter Tricycle’s Daily Dharma, de 27 de setembro, 2006.

Amizades e inimizades tão efêmeras


Amizades e inimizades, também, estão longe de serem eternas. Um dia o arhat Kātyāyana, enquanto pedia oferendas de alimentos, encontrou um homem com uma criança no colo. O homem comia um peixe prazerosamente e jogava pedras em uma cadela que tentava pegar os ossos. Entretanto, o que o mestre viu com sua clarividência foi: o peixe havia sido o pai do homem naquela mesma vida e a cadela havia sido a mãe. Um inimigo que ele havia matado em uma existência passada tinha renascido como seu filho como pagamento cármico pela vida que ele tirara. Kātyāyana exclamou:
Ele come a carne do pai, bate na mãe,
e embala no colo o inimigo que matou;
A esposa está mordiscando os ossos do marido.
Dou gargalhadas ao ver o que acontece no show do samsara!
Mesmo durante uma única vida vemos com frequência inimigos jurados mais tarde se reconciliarem e se tornarem amigos. Talvez eles até se tornem parte da mesma família e terminem mais unidos do que os outros. Por outro lado, com frequência, pessoas intimamente ligadas por sangue ou através de casamento, discutem e prejudicam ao máximo umas às outras por algum bem insignificante ou por uma reles herança.
Casais ou amigos íntimos podem brigar pelas razões mais triviais e, às vezes, a disputa termina até mesmo em assassinato. Vendo que todas as amizades e inimizades são tão efêmeras, lembre-se a todo momento de tratar a todos com amor e compaixão.
Patrul Rinpoche (Tibete, 1808-1887)
“As Palavras do Meu Professor Perfeito“, 1ª parte | cap. 2 | V

Teste de amor

Os relacionamentos são complexos. A maioria se baseia em mais do que um simples apego, porém poucos envolvem um amor puro e incondicional, sem nenhum apego. Portanto, a maioria dos nossos relacionamentos é uma mistura de amor e apego. A razão da ansiedade nos relacionamentos não é porque existe muito amor, mas porque existe muito apego.
O teste do amor versus o apego pode ser feito quando você percebe que uma pessoa que você ama muda para pior. O que acontece?
Se o amor for genuíno, os sentimentos de amor crescerão mais fortes. Se o amor for realmente um apego, haverá um afastamento.
B. Alan Wallace, em “Budismo com Atitude”.

Fonte: Blog Samsara.



27 de janeiro de 2011

INTERESSANTE

encontrado neste blog: acesse



Japa mala ou Akasha Mala


O Japa Mala é um colar com 108 contas, separadas por um nó especial chamado Brahmagranthi ou nó da criação. O numero 108 representa o espaço entre o céu e a terra. O Mala possui uma conta extra chamada Sumeru, uma referência ao monte Meru, simbolizando a Nadi Sushumna ou canal central. A função desta conta é despertar para a prática, uma vez que ao começar o Japa (repetição de um Mantra) pode acontecer de se tornar automático e sem consciência. O Sumeru trás de volta a consciência ao Japa e da mão que segura o Mala.

Japa significa recitação. É uma técnica de concentração utilizando a repetição de um Mantra. O Mantra pode ser realizado de três maneiras: em som audível, sussurrado ou recitação mental. O Japa mental é o mais apropriado, pois concentra mais energia. A repetição do Mantra desencadeia uma grande energia mental, fortalecendo as funções cerebrais, aumentando a capacidade cognitiva.

Regras e sugestões para a pratica do Japa
Escolha um Mantra, caso não tenha nenhum especifico opte pelo OM que é sempre benéfico e seu efeito é imediato.
Use o Mala adequado aos seus aspectos astrológicos ou de sua filosofia. Ver Rasayana.
Use o dedo médio e o polegar da mão direita para dar voltas no Mala. Deve ser puxada cada conta com o polegar.
A melhor posição para se fazer o Japa é sentado em Padmasana ou Siddhasana. A mão que segura o Mala (direita) pode ficar apoiada sobre o joelho direito com o Japamala apoiado no chão.
Pronuncie corretamente cada palavra do Mantra e não repita muito rápido nem muito devagar.
A repetição do Japa produz Chitta Shuddhi, purificação mental, eliminando naturalmente Samskaras (impressões passadas) e Vasanas (desejos). O Chitta Shuddhi é um estágio muito importante na vida espiritual, pois se os Vasanas e os Samskaras não forem removidos eles se tornarão um grande obstáculo no caminho da pessoa.
O uso constante do Mala o torna um poderoso ‘talismã’, protegendo e influenciando o seu campo de energia com as propriedades do cristal.
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Gostaria de saber, qual a curiosidade das pessoas sobre o budismo. Por não ser uma religião difundida, talvez? O fato é que não existe nenhum centro budista que vá distribuir panfletos ou fazer convites em massa para conhecer a doutrina eu até ficar na frente chamando e escrevendo faixas com datas de ensinamentos / práticas / pujas. Quem vai, vai por livre e espontânea vontade...Liberdade...

 E nenhum praticante tem autorização do seu Guru para sair falando dos ensinamentos e das práticas. Somente o Guru (Lama) sabe o que pode ser falado. E isso ocorre não por ser algo secreto, mas porque, dita uma palavra errada, quem escuta pode ter uma impressão não correta sobre o que é o budismo. Além disso, Buda sempre ensinou que o mesmo ensinamento pode ser transmitido de muitas formas diferentes, e só quem sabe a forma certa para cada pessoa, é o Guru.

As Quatro Nobres Verdades






















Por que estamos aqui? Por que não somos felizes com nossas vidas? Qual é a causa de nossa insatisfação? Como podemos ver o fim da insatisfação e experienciar a paz eterna?

O Ensinamento do Buddha é baseado nas Quatro Nobres Verdades. Compreender essas Verdades é compreender e penetrar na verdadeira natureza da existência, incluindo o total conhecimento de si mesmo. Quando reconhecemos todos os fenômenos como sendo transitórios, sujeitos ao sofrimento e desprovidos de qualquer realidade essencial, ficaremos convencidos de que a verdadeira e duradoura felicidade não pode ser encontrada nas possessões materiais e aquisições mundanas, que a verdadeira felicidade deve ser buscada apenas através da pureza mental e do cultivo da sabedoria.
As Quatro Nobres Verdades são um importante aspecto do ensinamento do Buddha. O Buddha disse que é porque fracassamos em entender as Quatro Nobres Verdades que continuamos a girar no ciclo do nascimento e morte. Em seu primeiro sermão, o Dhammacakka Sutta, que o Buddha proferiu para os cinco monges no Parque das Gazelas em Sarnath, ele explicou as Quatro Nobres Verdades e o Caminho Óctuplo. Estas são as Quatro Nobres Verdades:
A Nobre Verdade sobre Dukkha
A Nobre Verdade sobre a Causa de Dukkha
A Nobre Verdade sobre o Fim de Dukkha
A Nobre Verdade sobre o Caminho que leva ao Fim de Dukkha
Há muitas maneiras de entender a palavra pali ‘dukkha’. Ela tem sido geralmente traduzida como ‘sofrimento’ ou ‘insatisfatoriedade’, mas esse termo, tal como usado nas Quatro Nobres Verdades, tem um significado mais profundo e amplo. Dukkha contém não apenas o significado ordinário de sofrimento, mas também inclui idéias mais profundas tais como imperfeição, dor, impermanência, desarmonia, desconforto, irritação ou consciência da incompletude e insuficiência. Dukkha inclui o sofrimento físico e mental: nascimento, decadência, doença, morte, estar unido ao desagradável, estar separado do agradável, não conseguir o que se deseja. Entretanto, muitas pessoas não compreendem que mesmo durante os momentos de alegria e felicidade, há dukkha por tais momentos serem todos estados impermanentes que irão passar quando as condições mudarem. Portanto, a verdade de dukkha abrange toda a existência, em nossa felicidade e pesar, em cada aspecto de nossas vidas. Tanto quanto vivermos, seremos profundamente sujeitos a essa verdade.

Algumas pessoas podem ter a impressão de que ver a vida em termos de dukkha é um tanto pessimista ou negativo. Essa não é uma maneira pessimista, mas realista. Se alguém padece de uma doença e se recusa a reconhecer o fato de que se está doente e, como resultado, recusa buscar um tratamento, não consideraremos tal atitude mental como sendo otimista, mas meramente como tola. Portanto, ao ser otimista ou pessimista, a pessoa não compreende realmente a natureza da vida e, assim, é incapaz de considerar os problemas da vida sob a perspectiva correta. As Quatro Nobres Verdades começam com o reconhecimento de dukkha e então procedem analisando sua causa e buscando sua cura. Se o Buddha tivesse parado na Verdade de Dukkha, então se poderia dizer que o Buddhismo identificou o problema, mas não ofereceu a cura; se fosse esse o caso, então a situação humana não teria esperança. Entretanto, não somente a Verdade de Dukkha é reconhecida, mas o Buddha procedeu analisando sua causa e o caminho da cura. Como pode o Buddhismo se considerado pessimista se a cura do problema é conhecida? De fato, este é um ensinamento repleto de esperança.
Além disso, ainda que dukkha seja uma nobre verdade, isso não significa que não haja felicidade, desfrute e prazer na vida. Existem, e o Buddha ensinou vários métodos a partir dos quais podemos obter mais felicidade em nossa vida diária. Entretanto, numa análise final, o fato permanece de que o prazer ou a felicidade que experienciamos na vida é impermanente. Podemos desfrutar de uma situação feliz, da boa companhia de alguém que amamos ou desfrutar da juventude e da saúde. Cedo ou tarde, quando esses estados sofrerem uma mudança, experienciaremos sofrimento. Dessa forma, ainda que haja todas as razões para nos sentirmos alegres quando experienciamos felicidade, não deveremos nos agarrar a tais estados felizes ou nos desviarmos e nos esquecermos de continuar nosso esforço no caminho da completa Libertação.
Se desejarmos nos curar do nosso sofrimento, precisaremos primeiramente identificar sua causa. De acordo com o Buddha, a ânsia ou desejo sedento (tanha ou raga) é a causa do sofrimento. Essa é a Segunda Nobre Verdade. Pessoas anseiam por experiências agradáveis, anseiam por coisas materiais, anseiam pela vida eterna e, quando desapontadas, anseiam pela morte eterna. Não estão apenas apegadas aos prazeres sensuais, riqueza e poder, mas também a idéias, visões, opiniões, conceitos, crenças. E o anseio está conectado com a ignorância, ou seja, não ver as coisas como realmente são ou fracassar em entender a realidade da experiência e da vida. Sob essa ilusão do Self e não compreendendo anatta (não-self), uma pessoa se apega a coisas que são impermanentes, mutáveis e perecíveis. O fracasso em satisfazer os próprios desejos através dessas coisas causa desapontamento e sofrimento.

Fonte: http://noqueosbuddhistasacreditam.wordpress.com/2010/07/26/as-quatro-nobres-verdades/ 








A base do ensino de Siddharta Gautama são as Quatro Verdades Nobres e o Nobre Caminho Óctuplo. As Quatro Verdades Nobres são quatro afirmações que descrevem a natureza do sofrimento dos seres no universo:

  • A Natureza do Sofrimento (Dukkha)

"(..) esta é a nobre verdade do sofrimento: nascimento é sofrimento, envelhecimento é sofrimento, enfermidade é sofrimento, morte é sofrimento; tristeza, lamentação, dor, angústia e desespero são sofrimentos; a união com aquilo que é desprazeroso é sofrimento; a separação daquilo que é prazeroso é sofrimento; não obter o que queremos é sofrimento; em resumo, os cinco agregados influenciados pelo apego são sofrimento.(..)"

  • A Origem do Sofrimento (Samudaya)
"(..) esta é a nobre verdade da origem do sofrimento: é este desejo que conduz a uma renovada existência, acompanhado pela cobiça e pelo prazer, buscando o prazer aqui e ali; isto é, o desejo pelos prazeres sensuais, o desejo por ser/existir, o desejo por não ser/existir.(...)"

  • A Cessação do Sofrimento (Nirodha)
"(..) esta é a nobre verdade da cessação do sofrimento: é o desaparecimento e cessação sem deixar vestígios daquele mesmo desejo, o abandono e renúncia a ele, a libertação dele, a independência dele.(...)"

  • O Caminho (Mārga) para a Cessação do Sofrimento
"(..) esta é a nobre verdade do caminho que conduz à cessação do sofrimento: é este Nobre Caminho Óctuplo: entendimento correto, pensamento correto, linguagem correta, ação correta, modo de vida correto, esforço correto, atenção plena correta, concentração correta.(...)"

Fonte(2):http://pt.wikibooks.org/wiki/Budismo/As_quatro_nobres_verdades 






A Cruz suástica ou gamada, um dos símbolos do Budismo


* OBSERVAÇÃO IMPORTANTE:
SWASTIKA (sânsc.) - na Ásia, símbolo milenar de boa sorte e felicidade, sem qualquer relação com o nazismo. 

FONTE(3):http://webcache.googleusercontent.com/custom?q=cache:u-bDff70N4YJ:www.dharmanet.com.br/intro/glossario.php+s%C3%ADmbolo+swastika&cd=1&hl=pt-BR&ct=clnk&source=www.google.com 




Interessante saber:

O que significa a Suástica? 

FONTE : http://raelportugal.blogspot.com/2009/04/suastica.html


A palavra "suástica" deriva do sânscrito svastika, que significa um amuleto da sorte, e uma marca particular de pessoas ou coisas que trazem boa sorte. Ela é formada do prefixo "su-" (cognata do grego ευ-), significando "bom, bem" e "-asti", uma forma abstrata de representar o verbo "ser". Suasti significa, portanto, "bem-ser" ou "bem-estar". O sufixo "-ca" designa uma forma diminutiva, portanto "suástica" pode ser literalmente traduzida por "pequenas coisas associadas ao bom - bem viver/ser/estar)". O sufixo "-tica", significa "marca". Na Índia um nome alternativo para "suástica" é shubhtika (literalmente, "boa marca").




A palavra tem sua primeira aparição nos clássicos épicos em sânscrito Ramayana e Mahabharata. A Suástica é considerada extremamente santa e auspiciosa por todos os hindus, e seu uso decorativo está presente em todos os tipos de artigos relativos à sua cultura. Pode ser visto nas laterais de templos, desenhada em inscrições dos túmulos, em muitos desenhos religiosos. Ela tem sido um símbolo de paz para milhões de Hindus, Budistas e também para os Raelianos, pois é o seu símbolo da infinidade no tempo, símbolo da eternidade. Para ficar a conhecer mais exemplos ao redor do mundo visite o site Pro Suástica.










Emblema da Sociedade de Thule
 * Um símbolo Nazi?

O partido Nazi (NSDAP) adoptou formalmente a suástica em 1920. O que inspirou Hitler a usar a suástica como símbolo do NSDAP foi o seu uso pela sociedade de Thule já que existiam muitas conexões entre eles e o DAP. A sociedade de Thule era um grupo ocultista e Völkisch alemão em Munique. O emblema da sociedade de Thule mostra um punhal alemão sobre uma suástica de pés curvados inscritos num círculo.O uso da suástica pelos Nazis, neonazis e outros grupos de extrema direita, tornou a suástica para a maioria das pessoas do Ocidente, um símbolo associado às idéias e actos destes (O Nazismo e a supremacia branca). Por isso, seu uso tornou-se tabu em muitos países ocidentais.

Ironicamente, usando a bandeira da suástica, eles  - os nazistas-estavam comemorando um símbolo que nunca poderia permitir que o seu sucesso.  











MAIS SOBRE O ASSUNTO EM:

http://www.substractumtarot.com/2010/10/rearranjos-simbolicos-e-o-taro.html

http://www.revistauniversomaconico.com.br/esoterismo-e-astrologia/a-cruz-gamada-ou-swastika/

http://yainformate.blogspot.com/ 

http://reclaimtheswastika.com/ 

http://www.myspace.com/punkrockcol/blog/369945215


PEGADAS DO BUDA



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Só pra descontrair - Fonte da imagem
LEIAM ESTA REPORTAGEM : http://forum.jogos.uol.com.br/Essa-REDE-GLOBO-sempre-de-brinks---TATUAGEM-DE-MARCELO-DOURADO-+BBB+SENSURA_t_671180

Tripitaka

Fonte da imagem: http://www.npm.gov.tw/events/96events/adventure/index5_en.html


Tipitaka (ou Tripitaka)

O Tipitaka é a coleção de ensinamentos que o Buddha ensinou por mais de 45 anos e guardados na língua pali. Ele consiste do Sutta (ensinamentos convencionais), Vinaya (código de disciplina), e Abhidhamma (psicologia moral)


O tripitaka, metaforicamente “os três cestos de flores”, é o conjunto da doutrina budista. Cada um dos cestos refere-se a uma parte do pensamento e prática do Budismo.

1. O primeiro cesto é o cesto dos Sutra, que agrupa os ensinamentos do próprio Buda, através de uma série de conversas e sermões colectados por um dos seus mais próximos discípulos – Ananda.

2. O segundo cesto é o cesto do Vinaya, onde estão reunidas as regras disciplinares a que estavam obrigados a seguir todos os que fazem parte da comunidade monástica, a Sangha. O núcleo dos dois primeiros cestos é contemporâneo do próprio Buda.
 
3. O terceiro cesto é o cesto dos Abhidharma, ou textos filosóficos que têm com foco a transmissão do Budismo. Na verdade, pretende ser um esclarecimento sobre certas passagens dos cestos anteriores assim como interpretar as escrituras mais antigas.

Julgo que a religião esteja relacionada aos ensinamentos ou dogmas religiosos, rituais, orações, e assim por diante. Considero que a espiritualidade esteja relacionada com aquelas qualidades do espírito humano – tais como amor e compaixão, paciência, tolerância, capacidade de perdoar, contentamento, noção de responsabilidade, noção de harmonia – que trazem felicidade tanto para a própria pessoa quanto para os outros. (Dalai Lama, O Livro de Dias, Sextante)

21 de janeiro de 2011

Atividades da vida no caminho

Todos nós aprendemos com o mesmo professor — a realidade… pôr as crianças na perua escolar todas as manhãs é tão difícil quanto cantar os sutras no salão do Buda nas manhãs frias.
Uma coisa não é melhor do que a outra, as duas podem ser muito aborrecidas e ambas têm a virtuosa qualidade da repetição.

A repetição e seus bons resultados transformam as atividades da vida no caminho.




Gary Snyder, poeta beat e zencitado por Jack Kornfield
(EUA, 1945 ~), em “Depois do êxtase, lave a roupa suja”
, cap. 14

Há contra-indicação para meditação?

 Não. 

“Todas as pessoas podem meditar, mas no começo é preciso ter a orientação de professores qualificados para que os praticantes não façam exercícios de maneira incorreta”, diza professora de prática meditativa Lúcia Brandão, da Associação Palas Athena, de São Paulo. Existem várias técnicas para meditar, de diferentes tradições (hinduísta, judaica, budista e cristã, entre outras), mas todas têm o mesmo método: esvaziar a mente de pensamentos e de tudo que a impeça de se concentrar. O objetivo também é comum: bem-estar e autoconhecimento. “Todas as práticas ensinam a canalizar a atenção para um foco e trazem equilíbrio para o praticanet”, dizLúcia. Sem contra-indicação, tudo o que resta a fazer ao meditante é escolher sua técnica preferida. A prática mais comum é feita com a pessoa sentada confortavelmente, a coluna ereta e olhos fechados. O praticante pode prestar atenção na respiração ou repetir um som ou mantra. Também sentado, mas de olhos abertos, ele pode meditar focando a atenção em objetos, como a chama de uma vela. Existem meditações em que se orienta a pessoa a mentalizar sentimentos positivos, como bondade, generosidade e amor. Mas é possível meditar em movimento. Andando, por exemplo. Nesse caso, é preciso concentração em cada passo.

 (Fonte:  Site Revista Vida Simples - Ed. Abril - http://vidasimples.abril.com.br/100respostas/conteudo_258579.shtml)

Glimpse of the day

 **Dica: para traduzir este conteudo para o portugues, procure a opção no canto superior direito deste blog - "Selecione aqui seu idioma". E escolha o idioma "português"


One method of meditation that many people find useful is to rest the mind lightly on an object. You can use an object of natural beauty that invokes a special feeling of inspiration for you, such as a flower or a crystal. But something that embodies the truth, such as an image of Buddha, or Christ, or particularly your master, is even more powerful.
Your master is your living link with the truth, and because of your personal connection to your master, just seeing  his or her face connects you to the inspiration and truth of your own nature.

PS.: para traduzir a postagem copie e cole este texto na caixa de tradução ao final desta página.

Blog Samsara - A vida é um drink puro



Buda nunca se referiu ao correto em oposição ao errado. Correto significa ser correto sem um conceito do que é correto. Correto é a tradução do sânscrito “samyak”, que significa “completo”. A completude não precisa de ajuda relativa, ou apoio de comparações; ela é auto-suficiente.
Samyak significa ver a vida como ela é, sem muletas, de maneira pura. No bar, as pessoas dizem: “quero um drink puro”. Não diluído com soda ou água; você toma ele puro. Isso é samyak. Sem diluições ou misturas — apenas um drink puro.
Buda descobriu que a vida poderia ser poderosa e deliciosa, positiva e criativa, e compreendeu que você não precisa de nenhuma invenção para misturar com ela. A vida é um drink puro — prazer puro, dor pura, pureza, cem porcento.
Chogyam Trungpa (Tibete, 1939 – Canadá, 1987)
“The Myth of Freedom and the Way of Meditation”
(Ocean of Dharma Quotes of the Week, 29/09/10)
Eventos: