29 de março de 2011

Evento : Retiro de meditação com Ani Zamba

DE:Ani Zamba Online PARA:andreiarossana@yahoo.com.br

New Event


Retiro de meditação com Ani Zamba





Nós, do Centro de Dharma Buda da Compaixão, sentimo-nos honrados em receber, pela primeira vez, a Venerável Bhikkhuni Zamba Chözom (Ani zamba), para oferecer ensinamento em meditação Shamata.



“A palavra Shamata, em sânscrito, significa "pacificação mental". A mente é focalizada sobre um único objeto, sem se deixar influenciar por nenhum pensamento, qualquer que seja, e por nenhuma emoção conflituosa. Dessa forma, ela permanece perfeitamente em repouso.




Através desta meditação desenvolvemos as quatro atenções completas:

· aquela voltada para o corpo: estar somente presente na impressão de se ter um corpo, sem nenhuma distração;
· as sensações variadas, sentidas e experimentadas;
· as sensações da mente: a alegria ou o descontentamento, a felicidade ou o sofrimento, não importa qual tipo de movimento mental. Sem desenvolver os pensamentos ou seguí-los;
· aos fenômenos, aplicando-se tanto às formas, quanto aos sons, aos odores, etc. Sem distração, simplesmente presente.

Nesse tipo de meditação é preciso compreender que a noção de mente se aplica ao presente: tudo o que já foi produzido na mente não está mais lá; passado e futuro não são reais. A mente no presente não é marcada pelo tempo; ela também não tem nenhuma realidade material, nem cor, nem forma, nem volume, etc. Nesse sentido, ela é a vacuidade na qual tendemos a permanecer plenamente.”
(Baseado no texto de S. E Kalu Rinpoche, publicado no site do Dharmanet)


Horário: Chegada ao local às 19h do dia 01 e saída às 16h do dia 03.


Local: Nas terras de Nga Yab Ling, em Domingos Martins, E.S.

Público Alvo: Interessados em meditação, com ou sem experiência. Não é pré-requisito ser budista ou pertencer a qualquer religião.

Valor do investimento
· 1 x R$225,00 até o dia 22/03 ou
· 2 x R$115,00 até o dia 30/03 ou
· após estas datas, 1 x R$240,00 à vista

Este valor inclui café da manhã, lanche, almoço, caldo à noite.


Temos alojamento para até 12 pessoas, ao custo de R$ 20,00 por noite e as vagas serão garantidas a partir do envio do comprovante de depósito


Inscrições:



A inscrição deve ser feita por telefone ou email e confirmada mediante envio de comprovante do depósito.



Dados para depósito: Banco do Brasil



Agencia 1802-3



Conta 34116-9



Centro de Dharma Buda da Compaixão







O que levar:





· almofada



· manta ou colchonete para colocar abaixo da almofada



· repelente, protetor solar

· agasalho para noite e roupas frescas para o dia

· roupa de cama, cobertor, toalha e artigos de higiene pessoal (para quem ficar no alojamento)







Se você vem de outra cidade, por favor, confirme seu horário de chegada e partida, o quanto antes, para que possamos organizar uma forma de oferecer-lhe um suporte adequado.









Informações e contato:





Pelo e-mail cdbudacompaixao@hotmail.com ou pelos telefones



027-9287-9363 (Inês) ou 027-8828-4287 (Ângela)











PROGRAMAÇÃO DO RETIRO COM ANI ZAMBA- 01 A 03 de ABRIL DE 2011



SEXTA-FEIRA, DIA 01 DE ABRIL



• De 17h50 as 18h50: jantar (a cozinha estará fechada a partir das 19h00. Se você for chegar após esse horário, favor fazer sua alimentação no centro da cidade, ou traga seu lanche);



• De 19h00 as 20h00: Check-in (acertos e acomodação);



• De 20h00 as 21h30: Introdução.







SÁBADO, DIA 02 DE ABRIL



• De 06h00 as 07h30: ensinamentos e meditação;



• De 07h30 as 09h00: café da manhã;



• De 09h00 as 10h00: intervalo;



• De 10h00 as 12h00: ensinamento e meditação;



• De 12h00 as 14h00: intervalo para almoço;



• De 14h00 as 15h00: ensinamento e meditação;



• De 15h00 as 15h30: intervalo para café;



• De 15h30 as 17h00: ensinamento e meditação;



• De 17h00 as 17h50: intervalo;



• De 17h50 as 18h50: jantar (a cozinha estará fechada a partir das 19h00);



• De 19h00 as 21h00: ensinamento, meditação, perguntas e respostas.







DOMINGO, DIA 03 DE ABRIL



• De 06h00 as 07h30: ensinamentos e meditação;



• De 07h30 as 09h00: café da manhã;



• De 09h00 as 10h00: intervalo;



• De 10h00 as 12h00: ensinamento e meditação;



• De 12h00 as 14h00: intervalo para almoço;



• De 14h00 as 15h00: ensinamento e meditação;



• De 15h00 as 15h30: intervalo para café;



• De 15h30 as 16h30: encerramento, com oferecimento de catas e de contribuições pessoais.



OBS: DURANTE O RETIRO TEREMOS UMA ALIMENTAÇÃO VEGETARIANA, FARTA E SABOROSA.





Starts: 04/01/2011/19:00

Finishes: 04/03/2011/16:30

» To RSVP or discuss, go to http://www.anizamba.org/calendar/event/388621

28 de março de 2011

A Quebra de Samaya

"Na tradição budista, as
pessoas não falam muito sobre suas próprias experiências e realizações,principalmente porque o ato de se gabar tende a aumentar o senso de orgulho de uma pessoa e levá-la a utilizar mal as experiências para ganhar poderes mundanos ou obter influência sobre as outras pessoas, o que prejudica a si mesmo e aos outros. Por esse motivo, o treinamento da

meditação envolve um voto ou um comprometimento - conhecido em sânscrito como samaya - para não fazer uso impróprio das habilidadesobtidas pela prática da meditação (...). A consequência de quebrar esse comprometimento é a perda de todas as realizações e habilidades obtidas por meio da prática."


A Alegria de Viver - Yongey Mingyur Rinpoche - pág. 218


fonte: http://pemalodro. blogspot. com

25 de março de 2011

Antes de meditar…

Toda vez que começamos a praticar, ajuda se não mergulharmos imediatamente. Em vez disso, separe alguns momentos para interromper sua corrente ordinária de pensamentos. Isso é relevante principalmente se você é muito ocupado e tem apenas cinco minutos para sua prática diária [...].


Dzongsar Khyentse com Chagdud Rinpoche
Dzongsar Khyentse (dir.) com Chagdud Rinpoche


Suponha que bem antes de praticar você tenha uma briga com seu noivo. Isso provavelmente vai desencadear uma corrente de pensamentos sobre o que você quer dizer para seu parceiro. Se você começar sua prática no meio disso tudo, ela não vai funcionar muito bem. É por isso que ajuda colocar um ponto nessa corrente de pensamentos durante pelo menos algum tempo.



Descobri que isso é muito, muito útil. Há na verdade incontáveis métodos para interromper a corrente de pensamentos, mas para mim, antes de praticar, apenas sento por um tempo. Cada vez que um pensamento vem, tento pará-lo cultivando um sentimento de renúncia, e faço isso de novo e de novo.



Penso que agora tenho 40 anos e, se eu conseguir viver até os 80, resta apenas metade da minha vida. Penso que desses 40 anos, vou dormir o equivalente a 20 anos. Então, agora há apenas 12 horas por dia que podem ser chamadas de vida. Se então contarmos assistir um filme por dia, comer e fofocar, sobram cerca de 5 horas. De 40 anos, isso quer dizer que sobram oito, e a maior parte irá embora ao nos permitirmos a paranóia, ansiedade e tudo mais [...]. Na verdade, há muito pouco tempo para a prática!



Isso deve dar a vocês uma ideia de como interromper a cadeia de pensamentos. Não pule imediatamente para dentro da prática; em vez disso, apenas observe-se, veja sua vida, veja o que está fazendo. Se está praticando dez minutos por dia, você deveria tentar interromper a corrente por pelo menos dois ou três minutos.



Fazemos isso para transformar a mente, invocando um sentimento de renúncia. Quando pensamos “estou morrendo. Estou me aproximando da morte” e outras ideias do tipo, isso realmente ajuda.



Dzongsar Khyentse Rinpoche (Butão, 1961 ~)

Fonte: Blog Samsara

“Entrance to the Great Perfection: A Guide to the Dzogchen Preliminary Practices”

(Snow Lion Dharma Quotes, 16/04/2010)

Devastação no Japão - mensagem de Sogyal Rinpoche




Querida Sangha Rigpa e Amigos,





Como vocês já sabem, houve um grande terremoto no Japão na sexta-feira, seguido de um tsunami com ondas de até 10 metros que chegaram em várias partes do país lavando tudo e todos em seu caminho. Aldeias inteiras foram arrasadas e grandes incêndios causados pelo terremoto estão queimando, afetando dezenas de milhares de pessoas. As imagens da devastação do Japão são chocantes.





Quero expressar a minha profunda tristeza e sinceras condolências a todas as pessoas do Japão, especialmente àqueles que perderam entes queridos. Os próximos dias serão críticos, e minhas orações estão também com todas as equipes de resgate e todos que estão ajudando no esforço de recuperação.





Centenas de pessoas já são dadas como mortas, centenas mais estão desaparecidas, incluindo quatro trens de passageiros e policiais informam que 215.000 pessoas deixaram suas casas. E nós ainda não sabemos a extensão dos danos.





Há também sérias preocupações com a segurança de algumas das usinas de energia nuclear do Japão, na área afetada pelo terremoto, e as pessoas que vivem perto deles já foram evacuadas.





Por favor, juntem-se a mim na atenção ao povo japonês em suas orações, especialmente aqueles que tenham morrido ou sido feridos e suas famílias.





Reze para que não haja réplicas mortais, sem vazamentos de radiação das centrais nucleares, sem mais fatalidades e nenhum obstáculo para o trabalho de resgate e recuperação.





Lembre-se também que muitas pessoas perderam suas casas e seus meios de subsistência, por isso reze também para o seu bem-estar e segurança.





Sua Santidade o Dalai Lama recomendou que budistas japoneses recitem o Sutra do Coração para aqueles que perderam suas vidas e para ajudar a prevenir novas catástrofes no futuro, e com essa finalidade organizou que isso seja recitado 100.000 vezes em Dharamsala. E Sua Santidade o Gyalwang Karmapa enfatizou que se unir em oração por aqueles que sofreram no desastre natural é uma forma de beneficiar os seres.





Se você que fazer uma doação para o esforço de ajuda, pode contactar a Cruz Vermelha em seu país ou a organização Médicos Sem Fronteiras.





fonte: Rigpa News



http://quietamente.blogspot.com/2011/03/devastacao-no-japao-mensagem-de-sogyal.html

Sangye Menla – o Buddha da Medicina





“Se alguém realiza a meditação do Buddha da Medicina, eventualmente poderá atingir a Iluminação, mas, enquanto isso não acontece, esta pessoa experimentará um grande aumento na sua capacidade de cura tanto para si próprio como para outros, assim como uma significativa diminuição de doenças de ordem física, mental e de sofrimento”



– Lama Tashi Namgyal



Depois eu até volto e escrevo algo pessoal a respeito do Buddha da Medicina. Por enquanto, copio e colo este texto que encontrei na rede. Logo abaixo, relaciono seus 12 Votos.



As práticas do Buddha da Medicina (Bhaisajyaguru, em sânscrito, e Sangye Menla, em tibetano) eliminam os venenos da mente, responsáveis por toda ordem de sofrimentos que experimentamos. Ainda no clima desta semana de Saka Dawa, estou participando de um mini-retiro (serão 4 dias, mas só estarei por lá hoje) para trabalhar coletivamente com esta energia de cura para mim mesmo e todos os seres sencientes. Que todos possam se beneficiar!O Buda da Medicina é um Ser completamente iluminado. Para entender quem ele é, qual é sua natureza, qual é sua função, e assim por diante, primeiro precisamos entender o que é um ser iluminado. Geralmente, “ser” significa alguém que experiencia sensações agradáveis, desagradáveis ou neutras. Portanto nós somos seres, animais são seres; mas casas e plantas não são seres porque não experienciam sensações. Há dois tipos de seres: seres sencientes e seres iluminados. Um ser senciente, ou um ser vivo, é um ser cuja mente é atormentada pela escuridão da ignorância. Um ser iluminado é um ser completamente livre da escuridão da ignorância.

Assim como os seres sencientes têm muitos diferentes aspectos, os seres iluminados também. Seres iluminados emanam incontáveis diferentes formas para beneficiar os seres vivos. Algumas vezes aparecem como Deidades, às vezes como humanos, às vezes como não humanos. Às vezes aparecem como professores budistas, às vezes como professores não-budistas, às vezes como pessoas loucas ou pessoas más e, às vezes, como objetos inanimados. Emanações de seres iluminados permeiam o mundo todo, mas porque nossa mente é coberta pela ignorância, não os reconhecemos. Não podemos dizer quem, ou o que, é uma emanação de Buda.

Buda da Medicina é um Ser Iluminado que tem compaixão imparcial por todos os seres vivos. Ele protege os seres vivos de doenças físicas e mentais e outros perigos e obstáculos e os ajuda a eliminar os três venenos: apego, ódio e ignorância – que são a fonte de todas as doenças e perigos. Ele é o Buda Médico.

Uma vez Buda Shakyamuni estava num lugar chamado Vaishali com 36 mil discípulos Bodhissatvas. Naquela época Manjushri aparecia como um discípulo Bodhissatva. Por sua compaixão Manjushri realizou que no futuro o Budadarma iria degenerar e os seres deste mundo teriam dificuldades de praticar o puro Darma e alcançar realizações. Ele entendeu que seria muito difícil para esses seres controlar suas mentes e, por isso, cometeriam ações negativas tais como matar,roubar e sustentar visões errôneas. Como resultado, experienciariam horríveis doenças e insuportáveis sofrimentos mentais. O mundo seria pleno de problemas, perigos e adversidades. Pensando em todos esses sofrimentos, Manjushri perguntou a Buda:

“No futuro, quando o Darma, e a prática espiritual em geral, estiverem em declínio, quando os seres humanos neste mundo estiverem empobrecidos espiritualmente, quando seus apegos, raiva e ignorância forem tão fortes e difíceis de controlar e por isso experienciarem continuamente dor mental, medo, perigos e especialmente muitas doenças incuráveis, quem irá libertá-los desses sofrimentos e protegê-los desses perigos? Quem os ajudará a superar os três venenos mentais?”

Em resposta à pergunta do Bodisattva Manjushri, Buda expôs o Sutra Oito Mil Versos Essência da Revelação das Instruções sobre o Buda da Medicina. Muitos seres ouviram esses ensinamentos. Além dos 36 mil discípulos Bodissatvas humanos, milhões de outros Bodissatvas vieram de muitas Terras Puras, juntos com seres de outros reinos tais como nagas, fazedores de mal ou yakshas. A essa vasta assembléia de discípulos, Budas explicou tudo sobre o Buda da Medicina – suas qualidades especiais, suas Terras Puras e como, no futuro, confiando neste Buda e, só de ouvir seu nome, seres vivos seriam curados de pesadas doenças físicas e mentais, especialmente das doenças das delusões. Ele também explicou como fazer conexões com esse Buda, os benefícios de confiar nele e como praticar as instruções do Buda da Medicina.

Enquanto Buda estava expondo esses ensinamentos, Manjushri percebeu, com sua clarividência de conhecer as mentes dos outros, que alguns dos humanos e deuses na audiência estavam duvidando, achando difícil de acreditar na explicação de Buda sobre a existência do Buda da Medicina. Então ele levantou-se de seu assento, respeitosamente rodeou Buda três vezes, fez três prostrações e com seu joelho esquerdo sobre o solo, de acordo com a tradição, perguntou a Buda:

“Para remover as dúvidas das mentes dos discípulos, por favor mostre claramente que esse Buda existe, onde ele vive e quais são suas boas qualidades”.

Buda imediatamente entrou em profunda concentração, e de seu coração emanou raios de luz convidando os Sete Budas da Medicina a Vaishali de modo que cada um pudesse vê-los. Buda da Medicina veio com seus dois principais discípulos, Radiância de Sol e Radiância de Lua, bem como um vasto séquito de milhares de discípulos. Os outros cinco Budas da Medicinas também vieram com seus séquitos. Todos puderam ver os sete Budas da Medicina com seus séquitos diretamente e suas dúvidas foram imediatamente eliminadas. Buda apresentou cada um dos Budas, dizendo ” Este é o Buda da Medicina. Ele vem da terra pura chamada Terra Pura do Lápis Lazúli. Essa Terra de Buda tem a natureza de sabedoria com o aspecto do lápis lazúli. O solo inteiro dessa Terra Pura é iluminada pela luz deste Buda” e assim por diante.

Buda então deu instruções de como recitar o mantra para si mesmo e para os outros, para doentes e os que estão morrendo, e assim por diante e de como fazer muitos rituais de cura. Todos se regozijaram e desenvolveram profunda e inabalável fé. É dito que ouvindo essas instruções, sete milhões de não-humanos “fazedores de mal” obtiveram a realização direta da verdade última e prometeram ajudar os seguidores que confiassem sinceramente na pratica do Buda da Medicina. Doze l “fazedores de mal” que estavam presentes, mais tarde, alcançaram a Iluminação e foram incluídos entre as 51 Deidades do Mandala do Buda da Medicina.

A prática do Buda da Medicina é um método muito poderoso para curar nós mesmos e os outros e para superar a doença interior do apego, ódio e ignorância. Se confiarmos no Buda da Medicina com pura fé definitivamente receberemos as bênçãos dessas realizações.

- Fonte: Centro Budista Kadampa Vajrapani – Indaiatuba

.

Os 12 Votos do Buddha da Medicina





Obter o corpo-forma de Buda em vidas futuras;

Conseguir erradicar a escuridão da ignorância de sua mente;

Ser dotado com vida inesgotável;

Ser capaz de conduzir os seres pelos caminhos mahayana;

Ser capaz de restaurar as quebras de disciplina moral dos outros seres;

Ser capaz de renascer sob qualquer forma desejada;

Apaziguar todas as visões errôneas e maras;

Ser capaz de libertar outros da prisão;

Ser capaz de conduzir pessoas más aos caminhos espirituais;

Ser capaz de aliviar os seres dos infernos quentes com uma brisa fresca, e os dos infernos gelados irradiando calor;

Ser capaz de realizar os desejos dos outros e libertá-Ios de doenças fisicas e mentais;

Renascer numa terra pura no futuro.

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OM NAMO BAGA WATE BEKA DZE GURU BE DURIA PRABA RADZAIA

TATA GATAIA ARHATE SAMIAK SAMBUDAIA



TAIATA OM BEKA DZE BEKA DZE MAHA BEKA DZE RADZA SAMUDGATE SOHA“Refugio-me no Buda da Medicina de Radiância Azul Celeste, o Merecedor de Oferendas, o Dotado de Consciência Iluminada Universal e Absoluta, o





Leia mais: http://zephyrus.blog.br/2008/05/22/buddha-da-medicina/#ixzz1HBwnVD68

http://www.youtube.com/watch?v=zZdbCa9DDEo

23 de março de 2011

Ani Zamba no Rio - Novos eventos


Enviado por: "Visão de Dipamkara - Rio" rio@dipamkara-rio.org

Ter, 22 de Mar de 2011 2:33 pm





*Ensinamentos com Ani Zamba Chözom***



* *



*Meditação com Ani Zamba*



*Quinta, 24/03 às 19:30h*



*Local: R. Nina Rodrigues,nº69, apt 102 - Jardim Botânico*



*Contribuição espontânea*



*

*



*Sextas de Meditação*



25/03 – 20h



O Espaço - R. Barão de Ipanema, 56/901 – Copacabana



*Contribuição espontânea*



* *



*Ensinamentos sobre os 6 Bardos*

Dias 26 e 27/03 - Sábados e Domingos



9h às 12h e 14h às 17h:



R$ 80 por dia (fim de semana: R$ 140)



*A prática de meditação e a natureza da mente*



Segunda, 28 de março às 11:30h



Avenida Carlos Chagas Filho, 373- Centro de Ciências da Saúde, Bloco A -

Sala 17

Cidade Universitária - Ilha do Fundão- UFRJ



*Contribuição espontânea*



*Contato e informação:*



E-mail: eventos@dipamkara- rio.org / Site: www.dipamkara- rio.org



Telefones: (24) 8817-0204 / 9395-1597 (Petrópolis) / (21) 9158-1246 (Rio)



A Venerável Bhikkuni Zamba Chözom, nascida em Londres em 1948, detém a

ordenação máxima para uma monja budista há mais de 30 anos. Ela se mudou

para a Índia em 1969, estudando e praticando com alguns dos principais

mestres de meditação do século passado. Mestres não só das 4 principais

escolas do budismo tibetano, como também das tradições coreana, japonesa,

chinesa, tailandesa e birmanesa do budismo.



Ela faz parte do movimento Rimê, cuja abordagem é totalmente não-sectária.

Isso não significa que ela mistura todas as linhagens, mas cada linhagem é

respeitada e definida claramente em seus ensinamentos como uma abordagem

individual para compreender e despertar a mente das pessoas à sua verdadeira

natureza.



Desde 1972, ela tem sido convidada a ensinar em muitos países no mundo todo,

e agora mora no Brasil, onde coordena um projeto chamado "Visão de

Dipamkara".



Seu caminho sempre se entrelaçou com muitos projetos sociais em diversos

países. Ela diz que sentiu-se inicialmente inspirada quando trabalhou com

Madre Teresa de Calcutá, no seu Lar para Destituídos e Moribundos, nos anos

60, na Índia.

22 de março de 2011

Ensinamentos Budistas no Centro Guna Norling - Salvador - Bahia






O Ensinamento:



Lojong - O Treinamento da Mente em 7 pontos







O Lojong foi originalmente trazido para o Tibete no século XI pelo grande mestre indiano Atisha Dipamkara. Estes ensinamentos, cuja linhagem se mantém intacta, condensam o vasto corpo das escrituras budistas em instruções essenciais. Eles contêm conselhos práticos e vitais sobre como transformar as inevitáveis dificuldades da vida.

A mensagem central desses ensinamentos é que podemos usar os nossos problemas e nossas dificuldades para despertar o nosso coração. Ao invés de ver as dificuldades em nossas vidas como obstáculos, esta prática nos ensina que os aspectos indesejáveis de nossas vidas são a matéria-prima para despertar a compaixão genuína e sincera.



Esta série de ensinamentos é considerada um dos ensinamentos mais importantes e essenciais do Budismo. Ela vem sendo praticada e comprovada por mais de mil anos pelas linhagens do Budismo Tibetano. O Lojong é considerado um enorme tesouro porque nos dá formas extremamente profundas para trabalhar com nossas tendências neuróticas e hábitos da percepção dualista transformando atitudes mentais que, no momento, causam-nos muitos sofrimentos.

Professor Convidado:


Ani Zamba Chozom

A Venerável Bhikkuni Zamba Chözom , Ani Zamba, como é conhecida, nasceu em Londres em 1948. Em 1969, ela foi para a Índia para estudar e praticar com alguns dos principais mestres de meditação do século XX, não só com mestres das quatro principais escolas do budismo tibetano, como também das tradições coreana, japonesa, chinesa, tailandesa e birmanesa. Ela detém, há mais de 30 anos, o título de Gelongma, que corresponde à ordenação máxima para uma monja budista.

Seu caminho sempre se entrelaçou com muitos projetos sociais em diversos países, como recuperação de viciados em drogas na Tailândia, campos de refugiados no Camboja e no Lar para Destituídos e Moribundos da Madre Teresa de Calcutá, na Índia



Desde 1972, ela vem sendo convidada a ensinar em muitos países no mundo todo, morando agora Brasil, coordena um projeto holístico de desenvolvimento humano chamado “Visão de Dipamkara”, www.dipamkaras-vision.org sediado na Chapada Diamantina, Bahia.







Programação:



Dia 08/04 - Sexta-feira



Palestra: Os Três elementos que compõem o Caminho : Estudo, Contemplação e Meditação



Horário: Das 19 as 21 horas



Contribuição espontânea





Dia 09/04 - Sábado



Lojong - O Treinamento da Mente



Horário: Das 9 as 12 horas e das 14 as 17 horas



Investimento: R$ 55,00 (Este valor inclui os Ensinamentos, 1 almoço e 2 coffee breaks)







Dia 10/04 - Domingo



Lojong - O Treinamento da Mente



Horário: Das 9 as 12 horas e das 14 as 17 horas



Investimento: R$ 55,00 (Este valor inclui os Ensinamentos, 1 almoço e 2 coffee breaks)







O evento pode ser feito completo ou parcialmente.







Local do Evento: Centro Budista Guna Norling - Travessa Pedra da Sereia nº 24E - Rio Vermelho - Rua lateral ao restaurante Sukiyaki. Casa em frente ao mar. Telefone: 71- 8856-9139 e 9997-6230







Inscrições e Informações: As inscrições para o evento devem ser feitas previamente através de depósito bancário. Por favor, solicitamos aos participantes que nos informe quando efetuar o depósito, enviando o comprovanate para este email : sanghagunanorling@hotmail.com - Contato com Sarah - 71- 8856-9139 e 9997-6230.







Dados para Depósito:



Banco do Brasil



Agência: 2816-9



Conta Poupança: 42.123-5



Variação: 01



Titular: Sarah Gomes



CPF: 203.030.925-72







As vagas são limitadas e tão logo tenhamos completado o número de participantes, as inscrições estarão encerradas.









Estes ensinamentos são abertos a todos os interessados.











Que todos os seres possam se beneficiar !







Centro de Práticas Budistas Guna Norling

Travessa Pedra da Sereia, nº 24 E - (rua lateral ao restaurante Sukiyaki casa em frente ao mar)

Rio Vermelho - Salvador - Bahia - Brasil - Tel.(71) 3237-5103 / 8856-9139/9997-6230



Visite nosso blog: http://gunanorling.blogspot.com/

Lançamento da revista online do Chagdud Gonpa

Com muita alegria, anunciamos o lançamento da primeira edição da revista online do Chagdud Gonpa Brasil, a Windhorse, em português, Cavalo de Vento. Idealizada pelo Chagdud Gonpa nos Estados Unidos, veiculou por mais de vinte anos informações acerca da atividades nos centros e prática, assim como as cartas que Chagdud Rinpoche escrevia a seus alunos.


http://windhorse.chagdud.org/

Inspirados por essa iniciativa, criamos a Windhorse online da América do Sul. Em breve, esperamos publicar também as notícias dos Estados Unidos e da Austrália, para que possamos manter-nos unidos mundialmente em nossa rede de prática inspirada pela motivação pura de nosso professor.

20 de março de 2011

Tsog de Tara Vermelha





Querida Sangha,




Neste domingo, 27 de março de 2011, realizaremos Tsog de Tara Vermelha às 09:30h.



Poderão ser oferecidas flores, alimentos, bebidas, incenso, etc.)






(Pedimos que todos cheguem pelo menos com vinte minutos de antecedência para podermos arrumar as oferendas no altar e começarmos exatamente no horário programado. Quem puder chegar mais cedo para ajudar nos preparativos e na limpeza do Templo, as portas estarão abertas a partir das 08:00h.)






"A oferenda tsog é muito importante para renovarmos compromissos e evitarmos obstáculos. É um método especial por meio do qual nos colocamos sob os cuidados e orientação dos Dakas e Dakinis, que concedem as realizações do estágio de conclusão. Nossa saúde, mérito e grande êxtase vão aumentar por meio dessa prática. Um ‘tsog ’ é uma assembléia de Heróis e Heroínas. Os termos ‘Herói e Heroína’ e ‘Daka e Dakini’ são intercambiáveis. Shantideva disse que um verdadeiro Herói, ou Heroína, é alguém que destruiu sua mente de auto-apreço, venceu suas delusões e gerou coragem para ajudar muitos seres vivos.

Quando fazemos uma oferenda tsog , devemos ver os participantes, aqueles para quem a oferenda está sendo feita e aqueles que estão fazendo a oferenda, como Heróis e Heroínas. A oferenda tsog é feita ao Campo de Mérito, que inclui a assembléia completa de Heróis e Heroínas.

Quando nos reunimos em grupo para fazer um puja de oferenda tsog é muito importante que consideremos cada pessoa como parte da assembléia de Heróis e Heroínas. Se fizermos este puja sozinhos, devemos nos visualizar rodeado por todos os seres vivos sob o aspecto de Heróis e Heroínas."



Com amor,



Cris



"Que toda dor cesse enquanto a compaixão floresce."


ALGO SOBRE TSOG:
"Oferenda de Tsog







"O tsog é uma cerimônia elaborada que utiliza alimentos e bebidas de diferentes sabores como objeto de meditação e purificação."






"Tsog em tibetano significa “reunião”. É um encontro entre praticantes, seres iluminados e substâncias. É o mais excelente método no caminho do Budismo vajraiana de fazer oferendas, acumular mérito e sabedoria e purificar carma. As substâncias do tsog formam um grande banquete com diversas e variadas iguarias de todos os paladares. É geralmente executada nos quartos de lua – oitavo e vigésimo terceiro dias do mês lunar – especialmente auspiciosos para a prática de Tara Vermelha."










"Todos os meses há dois dias, o décimo e o vigésimo-quinto, nos quais é muito importante que os praticantes do tantra ioga superior em geral e particularmente os praticantes de Heruka and Vajrayoguini façam uma oferenda tsog .


A oferenda tsog é muito importante para renovarmos compromissos e evitarmos obstáculos. É um método especial por meio do qual nos colocamos sob os cuidados e orientação dos Dakas e Dakinis, que concedem as realizações do estágio de conclusão. Nossa saúde, mérito e grande êxtase vão aumentar por meio dessa prática.


Um ‘tsog ’ é uma assembléia de Heróis e Heroínas. Os termos ‘Herói e Heroína’ e ‘Daka e Dakini’ são intercambiáveis. Shantideva disse que um verdadeiro Herói, ou Heroína, é alguém que destruiu sua mente de auto-apreço, venceu suas delusões e gerou coragem para ajudar muitos seres vivos.


Quando fazemos uma oferenda tsog , devemos ver os participantes, aqueles para quem a oferenda está sendo feita e aqueles que estão fazendo a oferenda, como Heróis e Heroínas. A oferenda tsog é feita ao Campo de Mérito, que inclui a assembléia completa de Heróis e Heroínas.


Quando nos reunimos em grupo para fazer um puja de oferenda tsog é muito importante que consideremos cada pessoa como parte da assembléia de Heróis e Heroínas. Se fizermos este puja sozinhos, devemos nos visualizar rodeado por todos os seres vivos sob o aspecto de Heróis e Heroínas."






M AH HUM BENZA GURU PEMA SIDHI HUM"

Meditação melhora a atenção

Meditação melhora atenção


Sociedade e Você - Psicologia

Tuesday, 30 March 2010 20:07

Muitas vezes praticando meditação melhora a atenção, concentração e esforço. Estudos apoiam esta afirmação. Depsicología falar em meditação e os cuidados de melhora.


Fonte: http://pt.wikinoticia.com/estilo%20de%20vida/psicologia/38868-meditacao-melhora-atencao




Entendemos que a meditação como uma técnica de treinamento da mente. Através destes exercícios podem fortalecer a mente, alcançar uma maior auto-controle na meditação oriental é praticada há milênios pelos seus bons resultados para a saúde física e mental.



No jornal da Academia Nacional de Ciências E.U.A. um estudo foi publicado como uma prática diária da meditação melhora a atenção, o desempenho cognitivo e emocional.



Na Universidade Dalian na China estudaram a meditação como "formação integradoras da mente e do corpo para controlar os pensamentos sem esforço. Permite uma qu alerta repousante oferece um alto grau de consciência corporal.



Yi-Yuan Instituto de Neuro Informatics and the Mind-Body Lab na mesma universidade estudos conduzidos com 80 alunos. 44 eram do sexo masculino ea média de idade de 21 anos.



Os pesquisadores dividiram aleatoriamente os alunos em dois grupos de 40 cada.



•O primeiro grupo foi dada durante cinco dias sessões de 20 minutos deste método meditação, desenvolvida nos anos 90 e cujos efeitos têm sido estudados na China desde 1995.



Meditação: Dr. Vincent Simon (Entrevista em Networking)

Carregado por raulespert. - Vídeos de ecologia, sociedade, economia e sustentabilidade.

•Com a ajuda do tutor é alcançada a harmonia do corpo, postura, controle do pensamento.

•O outro grupo não foi dada qualquer formação.

•Ambos os grupos foram submetidos a testes antes e depois do estudo para avaliar o seu nível de atenção e de humor.

•As melhorias foram encontrados em vários níveis no grupo 1, aqueles que haviam sido treinados durante 5 dias na prática da meditação.

•Depois de apenas 5 dias, os alunos no grupo que recebeu a meditação mostraram melhorias significativas na atenção e no humor.





•Suas reações a um evento estressante também melhorou mental, como evidenciado pelo declínio dos níveis de cortisona intimamente relacionado estresse.

•Este estudo destaca o valor da meditação como um instrumento para incentivar um melhor acompanhamento da saúde mental, estresse e atenção.

Depsicología estamos interessados em sua opinião, se você tiver sugestões ou idéias, por favor deixe-nos um comentário, obrigado pela leitura Depsicología.






Fonte universidades.com /



Fotos
deportistaenlared.blogspot.com, universoalternativa.blogspot.com /

Experiências de meditação

Se você continuar a praticar meditação, então sua experiência vai gradualmente aumentar e haverá cada vez mais e mais estabilidade e lucidez. Contudo, as experiências que podem surgir na meditação podem tomar várias formas. E, apesar do fato de a pessoa ter tido um reconhecimento real da natureza da mente, ainda há a possibilidade ou probabilidade de flutuação na experiência, mesmo depois disso.




Às vezes, você pode sentir que tem uma meditação fantástica e tremenda; em outras, pode sentir que não consegue nem meditar. Isso caracteriza as experiências de meditação, que flutuam bastante. A realização — que é distinta das experiências — não muda, mas as experiências variam muito ou se alternam entre boas e ruins.



Ainda haverá vezes em que você vai ter o que considera boas experiências e, em contraste, o que considera experiências ruins. Quando isso acontecer, apenas continue olhando. Não se distraia ou desvie com a experiência. Qualquer experiência de meditação que surgir, você deve reconhecer que isso é transitório. Como costuma ser dito: “experiências de meditação são como névoa, certamente vão desaparecer”.



Experiências são diferentes do fato real do próprio reconhecimento. Como elas são experiências efêmeras, não vale a pena investir nisso. Então, se você tem uma experiência de meditação ruim, não se alarme, porque isso também vai desaparecer.



Se você tem uma boa experiência de meditação, precisa continuar; se tem uma experiência de meditação ruim, precisa continuar. Em qualquer caso, você precisa simplesmente continuar a repousar nesse reconhecimento da natureza da mente.



Khenchen Thrangu Rinpoche (Tibete, 1933 ~)

“Pointing Out the Dharmakaya”

(Dharma Quote of The Week – Snow Lion, 24/09/2010)

13 de março de 2011

Blog Samsara - Tolerância e paciência








A fonte verdadeira de meu sofrimento é o auto-centramento: meu carro, minhas posses, meu bem-estar. Sem o auto-centramento, o sofrimento não surgiria. O que aconteceria no lugar disso?




É importante imaginar isso de modo completo e focar em seus próprios exemplos. Pense em algum infortúnio que te dá vontade de explodir, que faz surgir a raiva ou angústia. Então imagine como você reagiria sem sofrer. Reconheça que não precisamos vivenciar a angústia, muito menos a raiva, ressentimento e hostilidade. A escolha é sua.



Vamos continuar com um exemplo. Alguém bate em seu carro. O que precisa ser feito? Pegue os dados do outro motorista, registre a ocorrência, contate o seguro, lide com todos os detalhes. Simplesmente faça isso e aceite. Aceite com satisfação, como uma maneira de fortalecer sua mente, desenvolver paciência e a armadura da tolerância. Não há como se tornar um Buda, permanecendo inseguro e vulnerável.



A paciência não surge de repente como um bônus após a iluminação total. Faz parte de todo o processo de despertar desenvolver maior tolerância e equanimidade diante da adversidade. Shantideva, no sexto capítulo de seu “Caminho do Bodisatva”, eloquentemente aponta que não há como desenvolver paciência sem encontrar a adversidade, e que a paciência é indispensável para nosso próprio crescimento no caminho da iluminação.



B. Alan Wallace (EUA, 1950 ~)

“The Seven-Point Mind Training”

(Dharma Quote of The Week – Snow Lion, 03/03/11)

10 de março de 2011

Dalai Lama renuncia a suas atribuições políticas

Mundo | 10.03.2011

China interpreta decisão de líder tibetano como manobra política para iludir a comunidade internacional. Líder quer manter apenas sua função religiosa. Entidade alemã classifica decisão como "sábia".


O líder Dalai Lama, de 75 anos, quer renunciar a suas responsabilidades políticas à frente do governo tibetano no exílio. O anúncio foi feito nesta quinta-feira (09/03), dia da celebração dos 52 anos da revolução contra o domínio chinês no Tibete. Ele expressou, porém, o desejo de continuar suas atividades como líder religioso e prosseguir defendendo a causa do Tibete.
O Dalai Lama, que atua como uma espécie de "Chefe de Estado", quer transferir esta atribuição a um representante eleito de forma democrática. "Desde os anos 1960, eu reitero que o Tibete precisa de um líder eleito pelo povo de forma livre, ao qual eu possa transferir o poder", escreve Dalai Lama em sua página na internet. 
Em sua reunião a partir da próxima segunda-feira (14/03), o Parlamento no exílio, instalado em Dharamsala, no norte da Índia, deve votar as mudanças constitucionais necessárias. A competência política do Dalai Lama poderá ser transferida ao Parlamento ou a um líder eleito democraticamente.
Entre os poderes especiais do Dalai Lama está a convocação de sessões extraordinárias do Parlamento ou a nomeação direta de um dos 12 membros do comitê que se reúne entre as sessões parlamentares. Estima-se em seis milhões o número de tibetanos em todo o mundo.
A Iniciativa Alemã para o Tibete, a mais antiga organização política tibetana na Alemanha, avalia que a renúncia do líder foi sábia porque pode provocar uma mudança de postura do governo chinês, que considera o Dalai Lama apenas um líder religioso separatista. "Poderemos ver se o governo chinês quer negociar com um governo de exílio eleito democraticamente", considera o presidente da organização, Wolfgang Grader.
O governo chinês vê a renúncia de Dalai Lama aos seus poderes políticos com ceticismo e a qualifica de manobra para iludir a comunidade internacional. "O Dalai Lama busca, com subterfúgios religiosos, a independência do Tibete", disse a porta-voz do ministro do Exterior, Jiang Yu, classificando o governo exilado de organização ilegal que ninguém reconhece.
"O que ele diz, não conta", disse o chefe do governo chinês no Tibete, Padma Cholig, que mantém, há uma semana, a proibição de visitas de estrangeiros à região. Nesta quinta-feira não é lembrado somente o levante da década de 50, mas também as manifestações reprimidas com extrema violência em 2008.
Prováveis sucessores
Existem três nomes fortes para suceder às funções políticas do Dalai Lama, caso sua renúncia seja aceita pelos 46 membros do Parlamento tibetano no exílio. São personagens de perfil secular, e não religioso. Lobsang Sangay, pesquisador da Escola de Direito de Harvard, tem uma pequena vantagem, por já ter vencido as eleições prévias realizadas em outubro.
Outro nome de notoriedade é Tenzin Tethong, ex-representante de Dalai Lama em Nova York e Washington. O terceiro, Tashi Wangdi, ocupou diversas funções no governo tibetano no exílio. A primeira eleição democrática para o cargo de primeiro-ministro foi realizada em 2001, com a escolha do monge Samdhong Rinpoche, reeleito para um segundo mandato.
Em Katmandu, no Nepal, a polícia conteve nesta quinta-feira manifestações de centenas de tibetanos exilados no país, que lembravam os 52 anos da revolta dos tibetanos contra os chineses, que invadiram o país em 1950. Manifestantes, incluindo monges e estudantes, foram contidos à força pela polícia local em templos budistas e em área próxima à embaixada da China.
MP/dpa/afp
Revisão: Roselaine Wandscheer

Fonte:http://www.dw-world.de/dw/article/0,,14903429,00.html?maca=bra-uol-all-1387-xml-uol

8 de março de 2011

O bom praticante

Um bom praticante não é alguém que não sofre. Um bom praticante é alguém que sabe como lidar com seu sofrimento. Sofrimento faz parte da vida. Está sempre presente, sempre conosco. Mas temos uma opção pela maneira como respondemos ao sofrimento. Cada um de nós tem a capacidade de ser desperto e viver de uma maneira desperta. Em cada momento que estamos plenamente conscientes, somos como o Buda, somos o Buda. Thay diz que somos Buda em tempo parcial, mas estamos trabalhando para nos tornarmos Buda em tempo integral!

-Sister Jewel

fonte: http://www.viverconsciente.com/news/110303.html 

Quando se deixa encontrar

Via Para ser Zen : http://paraserzen.blogspirit.com/

"Graf Dürckheim [...] me disse:

-- É minha prática desde muitos anos. Na postura zen, que eu preconizo, se está nas melhores condições para invocar o Nome de Jesus. O Nome d”Aquele que É”: “Eu Sou”... Não digo isso de modo sempre explícito, isso é uma graça que cada um pode descobrir quando se deixa encontrar... Não somos nós, com efeito, que procuramos Deus, é Deus que nos procura...

Como eu me aventurasse a retrucar:

-- Mas invocar o Nome de Jesus durante a postura silenciosa não significa trair o zen? Não é preciso guardar pura a vacuidade?

Ele olhou-me sorrindo, sabendo que ressonância essas palavras podiam ter em mim (no dia anterior, havíamos evocado Mestre Eckhart!).

-- Não foi Jesus que nos conduziu ao perfeito silêncio, à pura vacuidade que está no seio do Pai? Não procure demais explicar tudo isso, não tenha medo do silêncio puro para onde o conduz a invocação do Nome de Jesus, porque ele o conduz mais seguramente do que quando você quer fabricar o vazio com seu pequeno eu místico!


Jean-Yves Leloup, O absurdo e a graça, Verus Editora, Campinas, 2003 (edição original francesa de 1991)

Notas do blog: este diálogo é, basicamente, uma boa explicação não-budista para a prática de apranihita; acima, Sidarta e Jesus, ilustração de Don Mak (site maravilhoso deste excelente ilustrador, cheio de histórias e insights, desfrute!), que colhi no blog El Gran Cambio do querido Ernesto Morales (cujo link encontra-se disponível no box Fraternidade de blogs, na coluna à direita da sua tela), juntamente com o insight que gosto sempre de lembrar: Buda não era budista, Jesus não era cristão.
Dedico esta postagem aos queridos Carla e Kiko.

10:33 Escrito em Percursos/Courses | Permalink | Comentários (4) | Enviar por e-mail | Tags: jesus, zen, meditação, vacuidade, budismo, cristianismo, jean-yves leloup, o absurdo e a graça, graf dürckheim, don mak "

Boa notícia: impermanência


        Se você sofre, não é porque as coisas são impermanentes. É porque você crê que as coisas são permanentes.

Quando uma flor morre, não sofremos muito, porque
entendemos que as flores são impermanentes.




Mas você não pode aceitar a impermanência de uma pessoa amada, e sofre profundamente quando ela morre. Se você olhar a impermanência em profundidade, fará o melhor que puder para fazer essa pessoa feliz agora. Consciente da impermanência, você se torna positivo, amoroso e sábio. Impermanência é boa notícia. Sem impermanência nada seria possível. Com impermanência toda porta é aberta para a mudança. Em lugar de lastimar, deveríamos dizer: Longa vida para a impermanência. Impermanência é um instrumento para nossa liberação.



Thich Nhat Hanh, em “Cultivando a Mente de Amor”.
Via Para ser zen.


Fonte: http://samsara.blog.br/2007/03/boa-notcia-impermanncia/

5 de março de 2011

Casamento

S. Ema. Chagdud Tulku Rinpoche

            Os votos de casamento não são apenas parte de uma cerimônia externa. São mais importantes, já que representam um compromisso interno, mental. Para entender como manter esse compromisso durante a vida, você precisa compreender o contexto maior desses votos.
Dentre os vários tipos de seres no universo, nós, como humanos, atingimos uma situação muito rara e afortunada, uma base ímpar para o trabalho de desenvolvimento espiritual. Contudo, se não reconhecermos a preciosidade de nossa vida humana, a desperdiçamos – como alguém que encontra uma pepita de ouro e, não reconhecendo seu valor, faz mau uso dela, talvez como um objeto que possa segurar sua porta. Agora somos como minério de ouro bruto, não reconhecemos nossa natureza verdadeira como ouro. Quando usamos bem essa oportunidade, podemos refinar o minério para revelar nossa pureza inerente, nossa natureza divina.
No casamento, cada um pode apoiar o caminho espiritual do outro e ajudar a assegurar que o potencial da vida humana não seja desperdiçado. Isto é muito importante já que a oportunidade que temos como humanos é muito breve. É natural desejarem permanecer juntos por um longo tempo, mas não podem saber quanto tempo suas vidas ou relacionamentos vão durar.
          Tudo é impermanente em nossas experiências. Este universo que habitamos não existia há muito tempo e, um dia, ele será mais uma vez reduzido ao nada. Houve um tempo em que nosso corpo físico não existia e um dia ele terá, mais uma vez, desaparecido. De todas pessoas que viveram nesta terra há cem anos atrás, quantas ainda estão aqui? E dessas, quantas estarão aqui dentro de cem anos? Se vocês entenderem a impermanência, perceberão a importância de usar bem o tempo que estão juntos.

                Desde o início, precisam pensar claramente qual é a direção que seu casamento vai tomar. O mais importante não é tanto estarem juntos e sim como irão usar o tempo que estão juntos. Casamento significa o compromisso de agora em diante, pelo resto de suas vidas, viver em harmonia, com alegria, amor e afeição, e com a intenção de beneficiar um ao outro, o máximo possível. Isto significa tentar diariamente colocar a felicidade do seu parceiro à frente da sua. Tanto no nível mundano quanto espiritual, é a decisão de atender às necessidades e contribuir para o crescimento espiritual do outro. O amor genuíno e altruísta que vocês expressam um pelo outro irá criar virtude que trará felicidade nesta vida e plantará as sementes de felicidade futura.

          Cada um de vocês escolheu o outro entre tantas flores deste jardim terrestre. Assim, é importante que você encare o casamento com um senso de altruísmo, de beneficiar um ao outro o máximo possível, na alegria e na tristeza, felicidade e infelicidade. Se o homem inicia o relacionamento pensando “Esta mulher é minha esposa agora, é dever dela me dar o que necessito, me fazer feliz”, ou se a mulher pensa “Este agora é meu marido, ele me deve felicidade, ele deve me satisfazer”, estas expectativas só criarão problemas. Ao invés de exigir isto do outro e esperar algo para si mesmo, comprometam-se um com o outro, assumam a responsabilidade pela felicidade do seu parceiro. Tenham em mente que o que fazem ou dizem afeta o outro. Aprendam como trazer felicidade ou paz de espírito, um ao outro.
Se ambos se preocuparem com a felicidade do outro nunca irão se separar. Seu elo não poderá ser rompido.


            Se, por outro lado, vocês colocarem a responsabilidade pela sua felicidade em seu cônjuge, se sentir que ele ou ela lhe deve algo, somente verá as falhas do seu parceiro. Se sua motivação fundamental for a esperança de que o outro o fará feliz, então o seu casamento não será tão fácil, e sua felicidade não durará tanto.

             Aproximar-se do casamento com um ponto de vista egocentrado, estabelece automaticamente as circunstâncias que irão frustrar a possibilidade de um bem maior. 











Mas, se sua motivação for trazer felicidade à outra pessoa, ambos serão felizes tanto a curto quanto a longo prazo, e trarão felicidade àqueles a seu redor. Este é o significado do sucesso tanto num senso mundano quanto espiritual.
         A felicidade que experimentamos na vida depende muito de nossa motivação. E a nossa motivação é tão importante no casamento quanto em qualquer outra área humana. Embora uma motivação altruísta não seja o mesmo que boditchita, que possui um âmbito maior – o benefício temporário e definitivo de todos os seres –, é um modo de praticar o altruísmo de modo muito direto, com a pessoa que está ali, a seu lado. E você pode usar o relacionamento com seu cônjuge como um modelo de relacionamento para com todo o mundo.


Para manterem seus compromissos, vocês precisam estar preparados para enfrentar obstáculos com coragem. Embora aspiremos ao divino, atritos podem ocorrer. Nenhum de nós é perfeito. Em nossos relacionamentos, é comum enfrentarmos emoções negativas, mesquinharias, pensamentos egoístas, e todos os tipos de estados físicos e mentais, alguns agradáveis, outros desagradáveis. Estas coisas irão testar seu compromisso – ele deve ser capaz de suportar o que quer que aconteça. O importante não é o que virá, mas como vão lidar com isso, como vão trabalhar para garantir que seu casamento dure por toda a vida.

Comprometam-se a ajudar um ao outro, a serem amigos um do outro, em qualquer circunstância. Quando surgirem dificuldades, não importa se grandes ou pequenas, não lhes dêem tanta importância. Lembrem-se que seu parceiro é um ser humano, não um deus. Focalizem nas suas boas qualidades e não se apeguem às dificuldades. Quando o problema surgir, lembrem-se que somos todos humanos e deixem-no de lado. Durante os tempos difíceis lembrem-se que sua união é para toda a vida, seu dever é fazer o melhor. Não há tempo para discussões.
Além do mais, pensar que você está certo e o outro errado é um engano que perpetua o sofrimento.
Em vez disso, sejam pacientes e lembrem-se que o único benefício na hora de sua morte será a virtude que criarem nesta vida. Se mantiverem esta perspectiva no dia-a-dia, as discussões serão resolvidas e vocês vão desenvolver a paciência, o amor, a compaixão e a aceitação, qualidades que irão melhorar seu relacionamento.

Sua motivação altruísta no casamento dá corpo à primeira das seis perfeições – a generosidade, prática que é um dos meios excelentes para se acumular mérito e aumentar as qualidades virtuosas. Através do amor e compromisso, agora e no futuro, enquanto mantiverem em seus corações o amor um pelo outro, enquanto falarem de seu amor um para o outro, quando trocarem anéis como sinais físicos de seu elo, estarão expressando a qualidade da generosidade. O seu compromisso, de agora em diante, de usar o seu corpo, fala e mente para fazer feliz um ao outro, é mais uma expressão dessa generosidade.
Vocês também trazem para o casamento a segunda perfeição: a disciplina moral. Isto significa viver juntos de acordo com princípios maiores, eliminando hábitos que não servem ao relacionamento, comportamentos mesquinhos, egoístas e desarmoniosos, e acentuando qualidades positivas e altruístas como bondade amorosa, que traz grande benefício. Seu caminho espiritual é um caminho de virtude, trazendo alegria e felicidade aos outros e evitando ações descuidadas que possam causar mal ou infelicidade. Como praticantes, vocês devem usar seus corpos, falas e mentes para protegerem a si e ao seu relacionamento de obstáculos potenciais ou negatividade, e tentar, habilmente, beneficiar um ao outro. Se seu foco forem as necessidades de seu parceiro, já terão encontrado um modo poderoso de evitar problemas.
Não há dúvidas que a vida a dois é um desafio. Não se prendam à idéia de como o casamento deve funcionar, ao invés, aprendam como não perturbar um ao outro, como atingir mais e mais alegria e harmonia. Quando surgirem coisas que não gostem, tentem trabalhar com a aversão em suas próprias mentes, no contexto de sua prática do Darma em vez de tentar mudar o modo de ser do seu parceiro.
Isto também é muito importante se decidirem ter filhos. Quando vocês se tratam mutuamente com respeito e amor, e tentam resolver pacificamente os problemas que surgem, seus filhos terão um modelo a seguir para desenvolverem com sucesso seus próprios relacionamentos.
A terceira perfeição, a paciência, é uma das qualidades mais importantes que podem trazer para o casamento. Façam a promessa de sempre manterem a harmonia e lembrem-se que independentemente das mudanças externas ou emocionais pelas quais seu parceiro está passando, ele, ou ela, não é um buda. Seu companheiro é um ser humano que lida com seus próprios problemas. Tente lidar com isso com compaixão e paciência, mantendo o foco no elo que os une e não nos problemas. Tentem não ficar aborrecidos com as dificuldades que invariavelmente surgem quando as pessoas vivem juntas. Ao menos, não se fixem nelas, tentem resolvê-las imediatamente.
Sua prática de paciência trará grandes benefícios a curto prazo, no contexto de seu casamento, e também a longo prazo. Quando praticam a virtude, especialmente uma virtude tão poderosa quanto a paciência, infalivelmente o resultado será uma grande felicidade futura, o que pode ser chamado de experiência de paraíso ou terra pura. Através da raiva, ferindo os sentimentos de seu parceiro, através de seu desejo egoísta, pensando não no que faria o seu companheiro feliz, mas sim em seus próprios desejos egoístas, e através da ignorância, não conseguindo discernir quais são os comportamentos verdadeiramente prejudiciais e quais os benéficos, vocês estarão criando sofrimento a curto e longo prazo. Pois paraíso e inferno não existem fora de vocês. São, sim, reflexos dos aspectos positivos e negativos de suas próprias mentes.
Manter o compromisso que fazem um ao outro como marido e mulher requer diligência, a quarta perfeição. É necessário um grande esforço para manter verdadeira a sua ligação, empenhar-se tanto no contexto mundano quanto no de sua prática espiritual para ajudar um ao outro a atingir seus objetivos e trazer benefícios para vocês e para os outros. Todos os tipos de companheirismo no caminho são cruciais ao nosso desenvolvimento enquanto praticantes espirituais, e as qualidades de nossos amigos podem nos influenciar muito. Por isso é importante que usem seu casamento como uma oportunidade de apoiar a prática do Darma de cada um, nunca permitindo que as ações do outro, suas palavras ou atitudes, se tornem obstáculos a seu caminho espiritual. Isto requer uma prática espiritual diligente, tentando não apenas uma ou duas vezes, mas ao longo de toda suas vidas juntos atingir essas metas espirituais.
Lembrar-se sempre de seu elo, mantendo-o em seus corações e nunca deixando que se parta, envolve a quinta perfeição, a estabilidade meditativa. Isto significa focalizar naquilo que trará felicidade duradoura para vocês e para outros. Não importa quão jovens e atraentes vocês sejam hoje quando fazem juntos os seus votos. A beleza física não vai durar para sempre. Não se focalizem nela. Lembrem-se que tudo neste mundo está sujeito à decadência. Tudo que é composto, que se junta, no fim, se separa. Mas enquanto estão juntos, vocês podem trazer alegria um ao outro, podem criar virtude e podem apoiar sua própria prática espiritual e a de seus parceiros. Embora esta vida possa ser curta, a ligação que vocês estabelecerem através do envolvimento positivo e através de sua prática espiritual continuará a beneficiar a ambos por várias vidas futuras.
Finalmente, vocês trazem para o casamento a sexta perfeição, a da sabedoria, do conhecimento transcendental. Independente das alegrias e tristezas das suas experiências, como indivíduos e como par, lembrem-se que esses eventos passageiros são como ecos, ilusões, que vêm e vão, que nada que vocês experimentam possui uma existência inerente. Toda a experiência de nossas vidas é como um sonho noturno cheio de alegria e pesar, felicidade e tristeza. E do mesmo modo que acordamos de manhã e vemos que nada realmente ocorreu, podemos olhar para nossas experiências passadas em nossas vidas e ver que foram ilusórias. Os muitos momentos de felicidade e tristeza já passaram agora.
   
      Entender a natureza profunda de nossa experiência não significa desconsiderar nossas experiências felizes. Nós ainda sentimos alegria, mas ao mesmo tempo percebemos que ela não é real como pensávamos. Quando estamos infelizes, lembramos que nossa infelicidade também é passageira. Esta perspectiva ajuda a reduzir nosso apego a que as coisas ocorram de certo modo, assim como nossa aversão às dificuldades. Percebemos que não são as condições externas as responsáveis por nossa felicidade ou infelicidade, mas o modo como reagimos a essas experiências. Isto traz aceitação e equilíbrio às nossas vidas.
Tentem manter uma consciência ininterrupta da sua verdadeira natureza, que está além dos extremos da felicidade e tristeza, prazer e dor, esperança e medo. Embora pareçam ser pessoas comuns, se tiverem uma ligação interna com a essência de sua prática, se tiverem essa visão mesmo enquanto fazem seu trabalho diário, obterão algo muito poderoso e benéfico, não importa onde vocês vivam, o que vistam, como possam agir.
A perfeição da sabedoria, no seu senso mais profundo, é corporificada pela união do masculino e do feminino que é fundamental ao caminho espiritual de Budadarma. O aspecto manifesto de todos os fenômenos corresponde ao princípio masculino dos meios hábeis, e a verdadeira natureza desses fenômenos, vacuidade, ao aspecto feminino da sabedoria, ou conhecimento transcendental. Se examinarmos qualquer elemento de nossa experiência, encontramos que sua natureza própria é vacuidade, contudo, as coisas ainda assim aparecem. Forma e vacuidade, vacuidade e forma, existem em união uma com a outra. A compreensão da inseparabilidade da vacuidade dos fenômenos e sua aparência é a qualidade transcendental que deve ser cultivada e nutrida durante suas vidas juntos.

Na sociedade humana, o elo entre mulher e homem é a expressão dessa verdade mais profunda, o casamento é uma expressão dessa harmonia. Isto traz uma dimensão mais profunda ao casamento de dois indivíduos que estão envolvidos no caminho do Darma, porque eles possuem meios de incorporar em suas vidas esta união de masculino e feminino nos quais os ensinamentos acima se fundamentam.

Se vocês permanecerem fiéis à visão da sabedoria em seu casamento e sempre, em sua vida em comum, trabalharem para trazer um benefício maior para vocês e para os outros, a curto e longo prazo, seu relacionamento produzirá nada mais que felicidade nesta e em vidas futuras, e sua união corporificará a essência dos princípios do Darma sagrado.


















QUE TODOS OS SERES POSSAM SE BENEFICIAR!

Este texto foi produzido a partir das transcrições de cinco cerimônias de casamento conduzidas por Chagdud Tulku Rinpoche entre 1988 e 1993. 


Programação para o carnaval...

PROGRAMAÇÃO DE CARNAVAL
SÁBADO - 05.03.2011 - 09:00 as 12:00
Abertura
Prece de 7 linhas – Ani La
Refúgio e bodhichitta
Meditação
Nascimento humano precioso
Dedicação - Ani La

SÁBADO – 05.03.2011 – 15:00 as 18:00
Prece de 7 linhas
Refúgio e bodhichitta
Impermanência
Cinema : Assistindo minha mente
Dedicação

DOMINGO - 06.03.2011 - 09:00 as 12:00
Prática de Tara Vermelha
Carma
Sofrimento
Dedicação

DOMINGO - 06.03.2011 - 15:00 AS 18:00
Prece de 7 linhas
Refúgio e bodhichitta
Barched lamsel
Cinema – a definir
Dedicação
Encerramento
P. S. : Podemos inserir algum outro ponto na programação.

2 de março de 2011

Familiarizar-se com outros modos de ser - Blog Samsara




Posted: 02 Mar 2011 09:12 AM PST

Chagdud Rinpoche, retratado por Arotin Hartounian (via Clovis)
[...] Veja com que rapidez mudamos em termos negativos. Estamos felizes e, então, alguém diz ou faz algo, e logo ficamos irritados. Mudar de modo positivo requer disciplina, esforço e paciência.
A palavra para “meditação” em tibetano (“gom”) vem da mesma raiz que o verbo “familiarizar-se” ou “aclimatar-se”. Utilizando vários métodos, nós nos familiarizamos com outros modos de ser.
Chagdud Tulku Rinpoche (Tibete, 1930 – Brasil, 2002)
Portões da Prática Budista, parte 1 | 3
Eventos:

Textos relacionados:
  1. Lembrar
  2. Solução de todas as dificuldades
  3. Revelação da meditação

1 de março de 2011

Losar

 **Dica: para traduzir este conteudo para o portugues, procure a opção no canto superior esquerdo deste blog - "Selecione aqui seu idioma". E escolha o idioma "português"

Losar

From Wikipedia, the free encyclopedia
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Losar (Tibetan: ལོ་གསར་Wylie: lo-gsar; Chinese: 洛薩, Chinese: 洛萨) is the Tibetan word for "new year." lo[1] holds the semantic field "year, age"; sar[2] holds the semantic field "new, fresh". Losar is the most important holiday in Tibet.[3]
Losar is celebrated for 15 days, with the main celebrations on the first three days. On the first day of Losar, a beverage called changkol is made from chhaang (a Tibetan cousin of beer). The second day of Losar is known as King's Losar (gyalpo losar). Losar is traditionally preceded by the five day practice of Vajrakilaya. It often falls on the same day as the Chinese New Year (sometimes with one day or occasionally with one lunar month difference).
Losar is also celebrated by Yolmo, Sherpa, and in Bhutan, although different regions in the country have their own respective new year.

Contents

[hide]

[edit] History


Losar, 1938
The celebration of Losar predates Buddhism in Tibet and can be traced back to the pre-Buddhist Bön period. In this early Bön tradition, every winter a spiritual ceremony was held, in which people offered large quantities of incense to appease the local spirits, deities and 'protectors' (Tibetan: chos skyong; Sanskrit: dharmapalas). This religious festival later evolved into an annual Buddhist festival which is believed to have originated during the reign of Pude Gungyal, the ninth King of Tibet. The festival is said to have begun when an old woman named Belma introduced the measurement of time based on the phases of the moon. This festival took place during the flowering of the apricot trees of the Lhokha Yarla Shampo region in autumn, and it may have been the first celebration of what has become the traditional farmers' festival. It was during this period that the arts of cultivation, irrigation, refining iron from ore and building bridges were first introduced in Tibet. The ceremonies which were instituted to celebrate these new capabilities can be recognized as precursors of the Losar festival. Later when the rudiments of astrology, based on the five elements, were introduced in Tibet, this farmer's festival became what we now call the Losar or New Year's festival.
Losar is also known as Bal Gyal Lo. Bal is Tibet, Gyal is King, Lo is year. The Tibetan new year has been celebrated since the first King's enthronement celebration. It was started with the first King. That was why it has been known as Bal Gyal Lo.
Tenzin Gyatso (1998: p. 233) frames the importance of consulting the Nechung Oracle for Losar:
For hundreds of years now, it has been traditional for the Dalai Lama, and the Government, to consult Nechung during the New Year festivals.[4]
Tenzin Wangyal (2002: p.xvii) frames his experience of Tibetan cultural practice of Losar in relation to elemental celebrations and offerings to Nāga (Tibetan: Klu):[5]
During Losar, the Tibetan celebration of the new year, we did not drink champagne to celebrate. Instead, we went to the local spring to perform a ritual of gratitude. We made offerings to the nagas, the water spirits who activated the water element in the area. We made smoke offerings to the local spirits associated with the natural world around us. Beliefs and behaviors like ours evolved long ago and are often seen as primitive in the West. But they are not only projections of human fears onto the natural world, as some anthropologists and historians suggest. Our way of relating to the elements originated in the direct experiences by our sages and common people of the sacred nature of the external and internal elements. We call these elements earth, water, fire, air, and space.[6]

[edit] Practice


The Gompa being performed in Lachung during the Buddhist festival of Losar.
The Tibetan calendar is made up of twelve lunar months and Losar begins on the first day of the first month. In the monasteries, the celebrations for the Losar begin on the twenty-ninth day of the twelfth month. That is the day before the Tibetan New Year's Eve. On that day the monasteries do a protector deities' puja (a special kind of ritual) and begin preparations for the Losar celebrations. The custom that day is to make special noodle called guthuk. It is made of nine different ingredients including dried cheese and various grains. Also, dough balls are given out with various ingredients hidden in them such as chilies, salt, wool, rice and coal. The ingredients one finds hidden in one's dough ball are supposed to be a lighthearted comment on one's character. If a person finds chilies in their dough, it means they are talkative. If white-colored ingredients like salt, wool or rice are inside the dough it is considered a good sign. If a person finds coal in the dough it has much the same meaning as finding coal in one's Christmas stocking; it means you have a "black heart".
The last day of the year is a time to clean and prepare for the approaching New Year.[7] In the monasteries it is a day of preparations. The finest decorations are put up and elaborate offerings are made called "Lama Losar". In the early dawn of this day, the monks of Namgyal Monastery offer a 'sacrificial cake' (Tibetan: tor ma)[8] on top of the main temple (Potala in Tibet) to the supreme hierarchy of Dharma protectors, the glorious goddess Palden Lhamo. Led by the Dalai Lama, the abbots of three great monasteries, lamas, reincarnated monks or tulku, government officials and dignitaries join the ceremony and offer their contemplative prayers, while the monks of Namgyal Monastery recite the invocation of Palden Lhamo. After the completion of this ceremony, all assemble in the hall called Excellence of Samsara and Nirvana for a formal greeting ceremony. Seated on his or her respective cushions, everyone exchanges the traditional greeting, "Tashi Delek".
In order to wish the Dalai Lama good luck for the coming year, consecrated 'sacred pills' (Tibetan: ril bu) made out of roasted barley dough are offered to him by the representatives of the three great monasteries, the two Tantric Colleges, etc. Then entertainers (garma) perform a dance of good wishes. And two senior monks stage a debate on Buddhist philosophy, and conclude their debate with an auspicious recitation composed especially for the event, in which the whole spectrum of Buddhist teaching is first briefly reviewed. A request is made to the Dalai Lama and to all holders of the doctrine to remain for a long time amongst beings in Samsara (Sanskrit) in order to serve them through their enlightened activities. The official ceremony of the day then concludes with a ceremonial farewell to the His Holiness, who then retires to his palace.
The second day of Losar is known as King's Losar (gyal-po lo-sar) because officially the day is reserved for a secular gathering in the hall of Excellence of Samsara and Nirvana. His Holiness and his government exchange greetings with both monastic and lay dignitaries, such as representatives of China, India, Bhutan, Nepal, Mongolia and other foreign visitors.
Then from the third day onwards, the people and monks begin to celebrate and enjoy the festive season. In many parts of Tibet, Losar is celebrated for fifteen days or more. In India it is celebrated for three days. In other countries celebrations may be as little as one day.
The Losar is also celebrated in Nepal and India as well, where there is a strong concentration of the Buddhist population in the states like Arunachal Pradesh, Sikkim, Himachal and Ladakh in Kashmir.[9] The Monpa tribe of Tawang and the Memba of the Mechukha valley of Arunachal celebrate Losar. Yet the Memba of Mechukha celebrate Losar one month earlier than the other Losar-celebrating peoples.
Phurbu Thinley states that:
It is time again for Tibetans around the world to celebrate their Losar; this time- the Year of the Earth Mouse 2135. Tibetans and a section of Buddhists around the world will celebrate Losar on Thursday, February 7, 2008. The celebration normally lasts for three days, and it all means time for greetings, togetherness and abundant festivities, and time for prayers as well.[10]

[edit] Dates

The Tibetan calendar is a lunisolar calendar. Losar is celebrated on the first through third days of the first lunar month.
Gregorian yearTibetan yearTibetan yearLosar*element and animal
2008rab byung 17 lo 222135February 7 - February 9male earth Mouse
2009rab byung 17 lo 232136February 25 - February 27female earth Ox [11]
2010
2137February 14male iron tiger [12]
2011
2138March 5female iron Hare [13]

* Note: The start date of Losar depends on what time zone one is in. For example, in 2005, Losar started on February 8 in United States time zones and February 9 in Asia time zones. Some people began celebrating Losar on February 9 in the U.S.

[edit] See also

[edit] References

  1. ^ Rywiki.tsadra.org
  2. ^ Rywiki.tsadra.org
  3. ^ BBC - Religion & Ethics - Losar, bbc.co.uk
  4. ^ Gyatso, Tenzin (1988). Freedom In Exile: The Autobiography of the Dalai Lama of Tibet. Fully revised and updated. Lancaster Place, London, UK: Abacus Books (A Division of Little, Borwn and Company UK). ISBN 0 349 11111 1
  5. ^ Rywiki.tsadra.org
  6. ^ Tenzin Wangyal Rinpoche (2002). Healing with Form, Energy, and Light. Ithaca, New York: Snow Lion Publications. ISBN 1559391766
  7. ^ About Buddhist Holy Days, hayagriva.org.au
  8. ^ Rywiki.tsadra.org
  9. ^ Leh-ladakh.com
  10. ^ Venerable Salden, Namgyal Monastery (2000). The Story of Tibetan New Year, buddhapia.com accessed: Losar, 2008
  11. ^ Kalacakra.com
  12. ^ Jewelheart.org
  13. ^ Losar, Nouvel An tibétain en 2011 : année 2138 du Lièvre de Fer

[edit] External links