23 de setembro de 2011

Quando a mente e o Dharma se separam

Posted: 23 Sep 2011 08:55 AM PDT
Patrul Rinpoche (Tibete, 1808-1887):
Quando realmente assimilamos os ensinamentos de maneira apropriada, tudo que fazemos, dizemos ou pensamos passa a ser tão macio como pisar em algodão ou tão suave como sopa de tsampa com um pouco de manteiga. No entanto, pode acontecer justamente o contrário: ficarmos muito satisfeitos conosco e nos incharmos de orgulho com a menor ação virtuosa que fizermos ou voto que mantivermos.
Ou toda vez que alguém disser uma única palavra nos sentirmos extremamente sensíveis à forma como ela foi dita e ardermos de raiva só de pensar em sermos humilhados ou criticados. Esse tipo de sensibilidade é um sinal de que a mente e o Dharma tomaram caminhos distintos, e que o Dharma não mudou em nada a nossa mente. Geshe Chengawa diz:
Se, ao estudarmos, refletirmos e meditarmos, nosso ego se tornar cada vez maior; a paciência, mais frágil que a pele de um bebê; e nos sentirmos ainda mais irritados que o demônio Tsang Tsen, é sinal de que nosso estudo, reflexão e meditação tomaram a direção errada.
“As Palavras do Meu Professor Perfeito“, 2ª parte | cap. 2 | III | 2.3.1
Eventos:

Textos relacionados:
  1. Quando sua mente é domada…
  2. Dharma na mente
  3. Quando a percepção é mais forte que a plenitude da mente

Quando apego é bom

Quanto mais compaixão você sentir, mais reduzirá o apego egoísta e purificará o carma e os obscurecimentos. A raiva diminui, e a mente se expande. Assim, você reduz o próprio sofrimento ao beneficiar aqueles que o cercam.
A compaixão e o apego pela felicidade dos outros purificam o egocentrismo, que é a fonte de todos os nossos problemas. Se usarmos o apego ao bem dos outros para transformar o apego que temos por nós mesmos, um dia estaremos livres de todo o apego.
Chagdud Tulku Rinpoche, em “Para abrir o coração


20 de setembro de 2011

Causas Mentais da Felicidade

Causas mentais da felicidade


A dificuldade de uma visão puramente materialista da vida é que, além de ignorar toda uma dimensão da mente, ela não lida efetivamente com os problemas desta vida. Uma mente materialista é uma mente instável, porque sua felicidade é construída com circunstâncias físicas transitórias. Doenças mentais afetam tanto ricos quanto pobres, o que é uma indicação clara das limitações dessa abordagem.
Embora seja essencial manter uma base material razoável para viver, a ênfase na vida de uma pessoa deve ser o cultivo das causas mentais e espirituais da felicidade. A mente humana é muito poderosa e nossas necessidades mundanas não são tão grandes a ponto de exigirem toda nossa atenção, especialmente levando em conta que o sucesso material soluciona tão poucos dos muitos desafios e problemas com que homens e mulheres se defrontam durante suas vidas, e ele não será de nenhuma ajuda na morte.
Por outro lado, se uma pessoa cultivar qualidades espirituais como harmonia mental, humildade, desapego, paciência, amor, compaixão, sabedoria e assim por diante, então a pessoa fica equipada com uma força e inteligência capaz de lidar efetivamente com os problemas desta vida; e como a riqueza que ela está acumulando é mental em vez de material, não terá que ser deixada para trás com a morte. Não será preciso entrar no estado pós-morte de mãos vazias.
XIV Dalai Lama (Tibete, 6 de julho de 1935 ~)
“The Path to Enlightenment”
(Dharma Quote of The Week – Snow Lion, 04/02/2011)

Comunicado do CBB sobre o Dharmanet


Devido, infelizmente, a dificuldades particulares dos idealizadores do Dharmanet, o site encontra-se extinto por tempo indeterminado. O material informativo antigo não se encontra ativo em outras fontes, e deverá sofrer revisão, correção e reorganização após as quais ele será disponibilizado no site oficial do CBB (ou no endereço reativado do Dharmanet) assim que possível.

Questões pontuais sobre o buddhismo poderão ser sanadas através do e-mail de contato do Colegiado Buddhista Brasileiro.


---------------
No Dharma,
Diretoria do Colegiado Buddhista Brasileiro
---------------
Paz - Compaixão - Serenidade

12 de setembro de 2011


    Dia 12.09, segunda feira, as 19:30 horas havera pratica de Tara Vermelha no templo.
    Lua cheia.Dia muito auspicioso de fazer pratica de Tara.
    Sejam muito bemvindos!!!

7 de setembro de 2011

RECADO DE ANI ZAMBA! OUÇA ENSINAMENTOS DO RETIRO DE ALLAN WALLACE!

(Ani Zamba Chozon)
"MARAVILHOSO se você pode se juntar a nós e ouvir estes ensinamentos aqui em Phuket,  O retiro é excelente em todos os sentidos. amor a todos vocês AZ ." (Ani Zamba Chozon)


 
 
 
 
 
 
 
  Se você quer seguir o retiro ....: -)
Outono 2011 Ensinamentos de áudio com Alan Wallace Transmissão Diárias a partir de Phuket (clique no link abaixo)
Alan Wallace

Para postar um comentário de seu próprio e / ou para ler todos os comentários existentes,

3 de setembro de 2011

“A Dignidade da Contenção” (The Dignity of Restraint), que o monge budista Thanissaro Bhikkhu, abade do Monastério Metta Forest, em San Diego, Califórnia (EUA), publicou na revista Tricycle.




Não só a palavra “contenção“, ou restrição, está em desuso, mas ensinamentos que falem sobre isso de maneira clara também não são frequentes, embora a necessidade de uma relação sábia com nossos próprios desejos seja primordial para qualquer bem-estar e paz mental. Temos alguns, como esse artigo “A Dignidade da Contenção” (The Dignity of Restraint), que o monge budista Thanissaro Bhikkhu, abade do Monastério Metta Forest, em San Diego, Califórnia (EUA), publicou na revista Tricycle. “Há um estado de bem-estar que vem do senso de estar independente dos desejos, de não precisar de outras coisas, e se esse estado não tiver chance de ser desenvolvido, se estivermos sempre cedendo a este ou aquele prazer, nunca saberemos o que bem-estar é”, diz Thanissaro Bhikkhu.
Esse tema é tão fundamental e estamos tão mergulhados e afundados nele que é difícil até escolher um exemplo entre todos que vivemos. Vão desde os mais importantes, como as prioridades do nosso tempo do dia-a-dia pra o que realmente valorizamos e como as escolhas que fazemos para cultivar respeito e alegria em nosso relacionamentos, até as escolhas de nossas atitudes “menores” como numa compra de supermercado e um trajeto no trânsito. “As pessoas querem vencer no xadrez sem sacrificar um único peão“, diz de maneira muito simples Thanissaro Bhikkhu.
Segue um trecho do artigo abaixo, traduzido para o português (íntegra na revista Tricycle, em inglês).
//////////
A Dignidade da Contenção (trecho)
Por Thanissaro Bhikkhu
“Penso que a razão (porque a palavra “dignidade” vem desaparecendo do uso na América) está relacionada com uma outra palavra que tende a desaparecer do uso comum, e ela é “contenção”: deixar de ter certos prazeres, não porque temos, mas porque vão contra nossos princípios. A oportunidade de indulgir nos prazeres pode estar lá, mas nós aprendemos a dizer não. Isso, é claro, está relacionado com uma outra palavra que nós não costumamos usar, que é “tentação”.
A oportunidade de indulgir nesses prazeres pode estar lá, mas temos que aprender a dizer não. Isso está relacionado obviamente com outra palavra que não temos inclinação para usar, que é “tentação”. Apesar de não precisarmos acreditar que exista alguém lá fora nos tentando, há coisas ao nosso redor que fazem isso, que nos tentam a ceder a nossos desejos. E uma parte importante da nossa prática é exercitar a auto-contenção. Como o Buda diz, contenção sobre os olhos, os ouvidos, o nariz, a língua e o corpo é bom, e é contenção em termos de ações, fala e pensamentos.
O que tem de bom sobre isso? Bem, por um lado, se não tivermos nenhuma contenção, não teremos qualquer controle sobre para onde nossas vidas estão indo. Qualquer coisa que apareça em nosso caminho imediatamente nos sugará para seu sulco. Não temos nenhum senso forte de prioridades, do que é realmente valioso, do que não vale a pena, de prazeres que ganharíamos se disséssemos não para outros prazeres. Como hierarquizamos os prazeres em nossas vidas, a felicidade, o senso de bem-estar que conquistamos de diversas maneiras? Na verdade, há um senso de bem estar que vem de estar totalmente independente, de não precisa de outras coisas. Se esse estado de bem-estar não tem chance de ser desenvolvido, se nós estivermos constantemente cedento aos nossos impulsos de ter isso e aqui, nunca saberemos o que aquele bem-estar é.
Ao mesmo tempo, nunca conheceremos nossos impulsos. Quando simplesmente cavalgamos com nossos impulsos, você não entende a força deles. Eles são como a corrente por baixa da superfície de um rio: só quando você tentar construir uma ponte sobre o rio você detectará essas correntes e apreciará quão forte elas são. Por isso temos que olhar sobre o que é importante na vida, desenvolver um forte senso de prioridade e ser capaz de dizer não para correntes que nos levariam para prazeres menos valiosos. Como Buda diz, se você vê um prazer maior que vem do ato de passar um prazer menor, seja capaz de passar aquele prazer menor pelo maior. Soa óbvio, ridiculamente fácil, mas se você olhar para o jeito que a maior parte das pessoas vive, elas não pensam dessa maneira. Elas querem tudo que aparece no caminho delas. Querem ter o bolo e a iluminação, também; vencer o xadrez sem sacrificar um único peão. Mesmo quando meditam, seu propósito no desenvolvimento da atenção é ganhar uma apreciação ainda mais intensa da experiência de cada momento da vida. Isso é algo que você nunca vê nos ensinamentos do Buda. O tema dele é sempre que você tem que deixar algo ir para ganhar outro algo, abandonar isso para chegar àquilo. Sempre há uma troca.
Então nós estamos praticando não para ter uma apreciação mais intensa das visões, cheiros, sons, sabores e sensações táteis. Estamos praticando para realizar que a mente não precisa depender de todas aquelas coisas, e que é mais saudável sem tais dependências.”


FONTE: DHARMALOG

Suave sorriso

Blog Samsara - Suave sorriso




Posted: 02 Sep 2011 08:47 AM PDT
Do blog quietamente
:Uma vez que você obtém a Visão, embora as percepções ilusórias do samsara possam surgir na sua mente, você será como o céu: não fica particularmente lisonjeado quando surge nele o arco-íris, nem particularmente desapontado quando as nuvens o encobrem. Há uma profunda sensação de contentamento. Você ri por dentro quando vê a fachada do samsara e do nirvana;


a Visão o manterá constantemente maravilhado com um suave sorriso interior se esboçando, todo o tempo.”
Dilgo Khyentse Rinpoche
(Tibete, 1910 – Butão, 1991)
Eventos:

Textos relacionados:
  1. Não-dualidade
  2. Vacuidade e compreensão sobre karma
  3. Reconhecer a vacuidade dos pensamentos





You are subscribed to email updates from Blog Samsara

To stop receiving these emails, you may unsubscribe now
.
Email delivery powered by Google
Google Inc., 20 West Kinzie, Chicago IL USA 60610