26 de agosto de 2010

Tratar os seres com a mesma bondade

[…] aprendi a desenvolver a equanimidade contemplando o ensinamento de Buda, que diz que por infinitos ciclos de renascimentos todos os seres — em número ilimitado — foram nossa mãe ou nosso pai. Na verdade, ninguém nos é desconhecido; já fomos tão íntimos de cada ser — e não apenas uma vez, mas muitas — quanto somos próximos de nossa própria mãe. Seja qual for o papel que alguém desempenhe em sua vida atual, essa pessoa já foi algum dia a sua mãe.
Somos todos como atores em uma peça de teatro que se confundiram com suas personagens; por isso, vemos uns aos outros como amigos ou inimigos. Uma vez que compreendamos isso, é irrelevante se as pessoas são conhecidas ou desconhecidas, feias ou bonitas, amáveis ou não.
Em vez de classificar as pessoas, podemos aprender a superar os limites da nossa compaixão e a tratar todos os seres com a mesma bondade, com paciência e compaixão, ao invés de raiva ou apego.
Chagdud Tulku Rinpoche (Tibete, 1930 – Brasil, 2002)
Para abrir o coração“, cap. 3


Padmasambava, que alcançou o kaya da imortalidade, através do conhecimento, do amor e do poder da assembleia infinita das Três Raízes, que a emanação suprema do poderoso Senhor da Dança tenha uma vida estável e leve suas atividades iluminadas à perfeita consumação.
(prece para a longa vida de Chagdud Yangsi, reconhecido como a reencarnação de Chagdud Rinpoche, em fevereiro no Tibete)

FONTE:(  http://samsara.blog.br/2010/03/tratar-os-seres-com-mesma-bondade/ )