Neste domingo, dia 07/08/2011 - retornaremos com nossa prática de Tara Vermelha - 09:30h.
TARA: A MÃE DE TODOS OS BUDDHAS
Tara é considerada um ser supremo, um ser dotado de todas as qualidades divinas. Ela é conhecida como a Salvadora, a Heroína, a mãe de todos os Buddhas. Ela nos outorga a habilidade de desenvolver a rapidez na ação, por sua ligação com o elemento vento. Dizemos que Tara nos ouve e cuida de nossas necessidades com a rapidez do relâmpago. Conheci o mantra de Tara antes mesmo de me tornar budista. Comecei a acumular o mantra em sessões durante as madrugadas e, em apenas uma semana, fui convidada para fazer um curso sobre Budismo Tibetano.
Durante o curso fui apresentada a “Tara Verde” e recebi ensinamentos sobre sua origem e prática tântrica. Agradeço do fundo de meu coração a Rogel Samuel, um praticante budista que ministrou o curso e abriu a porta para que eu iniciasse minha busca no universo tibetano e encontrasse as respostas aos meus questionamentos, nesse caminho tão mágico que é o Budismo.
Quando nos identificamos com um determinado caminho espiritual temos a tendência de achar que ele será bom também para as outras pessoas. Então, caímos no erro de tentar doutrinar os outros, infiltrando nossas crenças e nossas “verdades” nas mentes daqueles que nos cercam. Com esse comportamento acabamos causando grandes estragos nas vidas de outros seres, pois fazemos com que eles desviem de suas rotas e percam a estabilidade na trilha que leva ao desenvolvimento de suas potencialidades humanas.
A diversidade de crenças e religiões é extremamente importante e benéfica para a humanidade, pois homens e mulheres jamais poderão ser considerados iguais, em se tratando de suas características mentais e necessidades particulares.
Cada ser humano apresenta um perfil próprio, que faz com que ele se identifique com uma religião, em particular. E há um grupo considerável de pessoas que não sente afinidade por nenhuma religião institucionalizada, o que também está perfeitamente correto. Afinal, não é a nossa filiação a algum “partido” religioso que faz com que esta ou aquela pessoa se diferencie das demais.
Apenas o trabalho interior (o trabalho no ego), a ação correta e o coração livre de impurezas podem promover mudanças significativas e qualitativas em nossa evolução.
A prática de Tara desenvolve com rapidez e eficiência qualidades como o amor, a compaixão e a não-violência. Ela pode ser feita por budistas ou não-budistas.
Para aqueles que quiserem se conectar com a energia de Tara um bom caminho seria a recitação de seu mantra. Digo isso, pois foi dessa forma que iniciei minha trajetória no Budismo e, até hoje, esse mantra continua sendo o meu elo de ligação com a compaixão e o amor incondicional de Tara por todos os seres.
Enquanto recita o mantra o maior número de vezes possível, tente sentir a presença de Tara no espaço à sua frente. Ela está sentada sobre um lótus, sol e lua. Tara apresenta-se na forma de uma jovem de dezesseis anos. Seu corpo irradia uma luz resplandescente, de cor verde-esmeralda. Você não a vê como um ser de carne e osso, mas com um corpo de luz muito sutil, com a energia do elemento vento.
Sua mão direita faz o mudra da generosidade. Sua mão esquerda encontra-se na mesma altura de seu coração e faz o mudra das Três Jóias (Buddha, Dharma e Sangha). As duas mãos seguram os caules de flores de lótus utpala, nas cores azul e dourada.
Sua perna esquerda está dobrada para dentro e sua perna direita está estendida, indicando que a qualquer momento ela estará preparada para se levantar e ajudar todos os seres que pedirem seu auxílio.
A princípio, procure concentrar-se nesses detalhes e continue repetindo o mantra (em voz alta ou mentalmente). Visualize que do coração de Tara emana uma luz que penetra em seu coração e purifica todas as suas negatividades de corpo, palavra e mente, transformando-os no corpo, palavra e mente sagrados de Tara.
Após essa etapa, visualize Tara vindo para o espaço acima de sua cabeça , dissolvendo-se em luz e penetrando pelo chakra da coroa (no topo de sua cabeça) até o seu coração. E, dentro do seu coração, Tara se dissolve completamente. Nesse momento, você encontra-se absorvido por um estado indescritível de bem-aventurança e percebe que você e Tara são inseparáveis.
Lembre-se de dedicar o mérito gerado por esta prática em benefício de todos os seres, ao final da sessão.
Tashi Delek!
Daisy Camargo
Durante o curso fui apresentada a “Tara Verde” e recebi ensinamentos sobre sua origem e prática tântrica. Agradeço do fundo de meu coração a Rogel Samuel, um praticante budista que ministrou o curso e abriu a porta para que eu iniciasse minha busca no universo tibetano e encontrasse as respostas aos meus questionamentos, nesse caminho tão mágico que é o Budismo.
Quando nos identificamos com um determinado caminho espiritual temos a tendência de achar que ele será bom também para as outras pessoas. Então, caímos no erro de tentar doutrinar os outros, infiltrando nossas crenças e nossas “verdades” nas mentes daqueles que nos cercam. Com esse comportamento acabamos causando grandes estragos nas vidas de outros seres, pois fazemos com que eles desviem de suas rotas e percam a estabilidade na trilha que leva ao desenvolvimento de suas potencialidades humanas.
A diversidade de crenças e religiões é extremamente importante e benéfica para a humanidade, pois homens e mulheres jamais poderão ser considerados iguais, em se tratando de suas características mentais e necessidades particulares.
Cada ser humano apresenta um perfil próprio, que faz com que ele se identifique com uma religião, em particular. E há um grupo considerável de pessoas que não sente afinidade por nenhuma religião institucionalizada, o que também está perfeitamente correto. Afinal, não é a nossa filiação a algum “partido” religioso que faz com que esta ou aquela pessoa se diferencie das demais.
Apenas o trabalho interior (o trabalho no ego), a ação correta e o coração livre de impurezas podem promover mudanças significativas e qualitativas em nossa evolução.
A prática de Tara desenvolve com rapidez e eficiência qualidades como o amor, a compaixão e a não-violência. Ela pode ser feita por budistas ou não-budistas.
Para aqueles que quiserem se conectar com a energia de Tara um bom caminho seria a recitação de seu mantra. Digo isso, pois foi dessa forma que iniciei minha trajetória no Budismo e, até hoje, esse mantra continua sendo o meu elo de ligação com a compaixão e o amor incondicional de Tara por todos os seres.
OM TARE TUTTARE TURE SOHA
Os budistas usam o mala (um rosário com 108 contas) para a acumulação de mantras em suas práticas. Enquanto recita o mantra o maior número de vezes possível, tente sentir a presença de Tara no espaço à sua frente. Ela está sentada sobre um lótus, sol e lua. Tara apresenta-se na forma de uma jovem de dezesseis anos. Seu corpo irradia uma luz resplandescente, de cor verde-esmeralda. Você não a vê como um ser de carne e osso, mas com um corpo de luz muito sutil, com a energia do elemento vento.
Sua mão direita faz o mudra da generosidade. Sua mão esquerda encontra-se na mesma altura de seu coração e faz o mudra das Três Jóias (Buddha, Dharma e Sangha). As duas mãos seguram os caules de flores de lótus utpala, nas cores azul e dourada.
Sua perna esquerda está dobrada para dentro e sua perna direita está estendida, indicando que a qualquer momento ela estará preparada para se levantar e ajudar todos os seres que pedirem seu auxílio.
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Tashi Delek!
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Com amor,
Cris
"Que toda dor cesse enquanto a compaixão floresce."
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