8 de outubro de 2009

COMPREENSÃO DA VACUIDADE

Sempre que pratico usando um objeto visual como suporte para relaxar a mente, me lembro de uma das primeiras lições que aprendi com meu pai. Há muito benefício a ser ganho com o método de alternar entre a atenção focada em um objeto e o tipo de atenção sem nenhum objeto, descrito antes.

Quando você descansa sua mente em um objeto, você está vendo-o como algo distinto e separado de você. Mas quando soltamos e simplesmente relaxamos nossa mente com atenção pura, gradualmente começamos a compreender que o que quer que vejamos, seja de que modo for, é uma imagem feita de pensamentos, memórias e as limitações condicionadas por nossos órgãos sensoriais.

Em outras palavras, não há diferença entre o que é visto e a mente que vê.

Yongey Mingyur Rinpoche (Nepal, 1975 ~)