27 de janeiro de 2011

As Quatro Nobres Verdades






















Por que estamos aqui? Por que não somos felizes com nossas vidas? Qual é a causa de nossa insatisfação? Como podemos ver o fim da insatisfação e experienciar a paz eterna?

O Ensinamento do Buddha é baseado nas Quatro Nobres Verdades. Compreender essas Verdades é compreender e penetrar na verdadeira natureza da existência, incluindo o total conhecimento de si mesmo. Quando reconhecemos todos os fenômenos como sendo transitórios, sujeitos ao sofrimento e desprovidos de qualquer realidade essencial, ficaremos convencidos de que a verdadeira e duradoura felicidade não pode ser encontrada nas possessões materiais e aquisições mundanas, que a verdadeira felicidade deve ser buscada apenas através da pureza mental e do cultivo da sabedoria.
As Quatro Nobres Verdades são um importante aspecto do ensinamento do Buddha. O Buddha disse que é porque fracassamos em entender as Quatro Nobres Verdades que continuamos a girar no ciclo do nascimento e morte. Em seu primeiro sermão, o Dhammacakka Sutta, que o Buddha proferiu para os cinco monges no Parque das Gazelas em Sarnath, ele explicou as Quatro Nobres Verdades e o Caminho Óctuplo. Estas são as Quatro Nobres Verdades:
A Nobre Verdade sobre Dukkha
A Nobre Verdade sobre a Causa de Dukkha
A Nobre Verdade sobre o Fim de Dukkha
A Nobre Verdade sobre o Caminho que leva ao Fim de Dukkha
Há muitas maneiras de entender a palavra pali ‘dukkha’. Ela tem sido geralmente traduzida como ‘sofrimento’ ou ‘insatisfatoriedade’, mas esse termo, tal como usado nas Quatro Nobres Verdades, tem um significado mais profundo e amplo. Dukkha contém não apenas o significado ordinário de sofrimento, mas também inclui idéias mais profundas tais como imperfeição, dor, impermanência, desarmonia, desconforto, irritação ou consciência da incompletude e insuficiência. Dukkha inclui o sofrimento físico e mental: nascimento, decadência, doença, morte, estar unido ao desagradável, estar separado do agradável, não conseguir o que se deseja. Entretanto, muitas pessoas não compreendem que mesmo durante os momentos de alegria e felicidade, há dukkha por tais momentos serem todos estados impermanentes que irão passar quando as condições mudarem. Portanto, a verdade de dukkha abrange toda a existência, em nossa felicidade e pesar, em cada aspecto de nossas vidas. Tanto quanto vivermos, seremos profundamente sujeitos a essa verdade.

Algumas pessoas podem ter a impressão de que ver a vida em termos de dukkha é um tanto pessimista ou negativo. Essa não é uma maneira pessimista, mas realista. Se alguém padece de uma doença e se recusa a reconhecer o fato de que se está doente e, como resultado, recusa buscar um tratamento, não consideraremos tal atitude mental como sendo otimista, mas meramente como tola. Portanto, ao ser otimista ou pessimista, a pessoa não compreende realmente a natureza da vida e, assim, é incapaz de considerar os problemas da vida sob a perspectiva correta. As Quatro Nobres Verdades começam com o reconhecimento de dukkha e então procedem analisando sua causa e buscando sua cura. Se o Buddha tivesse parado na Verdade de Dukkha, então se poderia dizer que o Buddhismo identificou o problema, mas não ofereceu a cura; se fosse esse o caso, então a situação humana não teria esperança. Entretanto, não somente a Verdade de Dukkha é reconhecida, mas o Buddha procedeu analisando sua causa e o caminho da cura. Como pode o Buddhismo se considerado pessimista se a cura do problema é conhecida? De fato, este é um ensinamento repleto de esperança.
Além disso, ainda que dukkha seja uma nobre verdade, isso não significa que não haja felicidade, desfrute e prazer na vida. Existem, e o Buddha ensinou vários métodos a partir dos quais podemos obter mais felicidade em nossa vida diária. Entretanto, numa análise final, o fato permanece de que o prazer ou a felicidade que experienciamos na vida é impermanente. Podemos desfrutar de uma situação feliz, da boa companhia de alguém que amamos ou desfrutar da juventude e da saúde. Cedo ou tarde, quando esses estados sofrerem uma mudança, experienciaremos sofrimento. Dessa forma, ainda que haja todas as razões para nos sentirmos alegres quando experienciamos felicidade, não deveremos nos agarrar a tais estados felizes ou nos desviarmos e nos esquecermos de continuar nosso esforço no caminho da completa Libertação.
Se desejarmos nos curar do nosso sofrimento, precisaremos primeiramente identificar sua causa. De acordo com o Buddha, a ânsia ou desejo sedento (tanha ou raga) é a causa do sofrimento. Essa é a Segunda Nobre Verdade. Pessoas anseiam por experiências agradáveis, anseiam por coisas materiais, anseiam pela vida eterna e, quando desapontadas, anseiam pela morte eterna. Não estão apenas apegadas aos prazeres sensuais, riqueza e poder, mas também a idéias, visões, opiniões, conceitos, crenças. E o anseio está conectado com a ignorância, ou seja, não ver as coisas como realmente são ou fracassar em entender a realidade da experiência e da vida. Sob essa ilusão do Self e não compreendendo anatta (não-self), uma pessoa se apega a coisas que são impermanentes, mutáveis e perecíveis. O fracasso em satisfazer os próprios desejos através dessas coisas causa desapontamento e sofrimento.

Fonte: http://noqueosbuddhistasacreditam.wordpress.com/2010/07/26/as-quatro-nobres-verdades/ 








A base do ensino de Siddharta Gautama são as Quatro Verdades Nobres e o Nobre Caminho Óctuplo. As Quatro Verdades Nobres são quatro afirmações que descrevem a natureza do sofrimento dos seres no universo:

  • A Natureza do Sofrimento (Dukkha)

"(..) esta é a nobre verdade do sofrimento: nascimento é sofrimento, envelhecimento é sofrimento, enfermidade é sofrimento, morte é sofrimento; tristeza, lamentação, dor, angústia e desespero são sofrimentos; a união com aquilo que é desprazeroso é sofrimento; a separação daquilo que é prazeroso é sofrimento; não obter o que queremos é sofrimento; em resumo, os cinco agregados influenciados pelo apego são sofrimento.(..)"

  • A Origem do Sofrimento (Samudaya)
"(..) esta é a nobre verdade da origem do sofrimento: é este desejo que conduz a uma renovada existência, acompanhado pela cobiça e pelo prazer, buscando o prazer aqui e ali; isto é, o desejo pelos prazeres sensuais, o desejo por ser/existir, o desejo por não ser/existir.(...)"

  • A Cessação do Sofrimento (Nirodha)
"(..) esta é a nobre verdade da cessação do sofrimento: é o desaparecimento e cessação sem deixar vestígios daquele mesmo desejo, o abandono e renúncia a ele, a libertação dele, a independência dele.(...)"

  • O Caminho (Mārga) para a Cessação do Sofrimento
"(..) esta é a nobre verdade do caminho que conduz à cessação do sofrimento: é este Nobre Caminho Óctuplo: entendimento correto, pensamento correto, linguagem correta, ação correta, modo de vida correto, esforço correto, atenção plena correta, concentração correta.(...)"

Fonte(2):http://pt.wikibooks.org/wiki/Budismo/As_quatro_nobres_verdades 






A Cruz suástica ou gamada, um dos símbolos do Budismo


* OBSERVAÇÃO IMPORTANTE:
SWASTIKA (sânsc.) - na Ásia, símbolo milenar de boa sorte e felicidade, sem qualquer relação com o nazismo. 

FONTE(3):http://webcache.googleusercontent.com/custom?q=cache:u-bDff70N4YJ:www.dharmanet.com.br/intro/glossario.php+s%C3%ADmbolo+swastika&cd=1&hl=pt-BR&ct=clnk&source=www.google.com 




Interessante saber:

O que significa a Suástica? 

FONTE : http://raelportugal.blogspot.com/2009/04/suastica.html


A palavra "suástica" deriva do sânscrito svastika, que significa um amuleto da sorte, e uma marca particular de pessoas ou coisas que trazem boa sorte. Ela é formada do prefixo "su-" (cognata do grego ευ-), significando "bom, bem" e "-asti", uma forma abstrata de representar o verbo "ser". Suasti significa, portanto, "bem-ser" ou "bem-estar". O sufixo "-ca" designa uma forma diminutiva, portanto "suástica" pode ser literalmente traduzida por "pequenas coisas associadas ao bom - bem viver/ser/estar)". O sufixo "-tica", significa "marca". Na Índia um nome alternativo para "suástica" é shubhtika (literalmente, "boa marca").




A palavra tem sua primeira aparição nos clássicos épicos em sânscrito Ramayana e Mahabharata. A Suástica é considerada extremamente santa e auspiciosa por todos os hindus, e seu uso decorativo está presente em todos os tipos de artigos relativos à sua cultura. Pode ser visto nas laterais de templos, desenhada em inscrições dos túmulos, em muitos desenhos religiosos. Ela tem sido um símbolo de paz para milhões de Hindus, Budistas e também para os Raelianos, pois é o seu símbolo da infinidade no tempo, símbolo da eternidade. Para ficar a conhecer mais exemplos ao redor do mundo visite o site Pro Suástica.










Emblema da Sociedade de Thule
 * Um símbolo Nazi?

O partido Nazi (NSDAP) adoptou formalmente a suástica em 1920. O que inspirou Hitler a usar a suástica como símbolo do NSDAP foi o seu uso pela sociedade de Thule já que existiam muitas conexões entre eles e o DAP. A sociedade de Thule era um grupo ocultista e Völkisch alemão em Munique. O emblema da sociedade de Thule mostra um punhal alemão sobre uma suástica de pés curvados inscritos num círculo.O uso da suástica pelos Nazis, neonazis e outros grupos de extrema direita, tornou a suástica para a maioria das pessoas do Ocidente, um símbolo associado às idéias e actos destes (O Nazismo e a supremacia branca). Por isso, seu uso tornou-se tabu em muitos países ocidentais.

Ironicamente, usando a bandeira da suástica, eles  - os nazistas-estavam comemorando um símbolo que nunca poderia permitir que o seu sucesso.  











MAIS SOBRE O ASSUNTO EM:

http://www.substractumtarot.com/2010/10/rearranjos-simbolicos-e-o-taro.html

http://www.revistauniversomaconico.com.br/esoterismo-e-astrologia/a-cruz-gamada-ou-swastika/

http://yainformate.blogspot.com/ 

http://reclaimtheswastika.com/ 

http://www.myspace.com/punkrockcol/blog/369945215


PEGADAS DO BUDA



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Só pra descontrair - Fonte da imagem
LEIAM ESTA REPORTAGEM : http://forum.jogos.uol.com.br/Essa-REDE-GLOBO-sempre-de-brinks---TATUAGEM-DE-MARCELO-DOURADO-+BBB+SENSURA_t_671180