1 de maio de 2012

Fonte de nossa felicidade mais duradoura

Posted: 30 Apr 2012 07:53 AM PDT
Joseph Goldstein:
A segunda ação hábil é a moralidade (sila, em pali). Em seu louvor a Ghatikara [...], o Buda Kassapa repete os cinco preceitos básicos de não causar dano, abster-se de: matar, roubar, conduta sexual imprópria, mentir e ingerir intoxicantes. Às vezes, a prática de sila, permanecer dentro dos cinco preceitos, é fácil — apenas fazemos o que parece natural para nós. Outras vezes, no entanto, as escolhas diante de nós podem ser difíceis, e seguir um preceito básico pode significar a renúncia de algum desejo, um ato consciente de retenção. Nesses momentos, sila se torna verdadeiramente uma prática de transformação. É aqui que temos a chance de fortalecer nossa proverbial fibra moral.
Compreender sila como uma prática consiste em entender que a felicidade ou infelicidade do momento não deve ser o único fator decisivo para fazermos nossas escolhas. Às vezes, uma experiência prazerosa no momento leva a resultados indesejados no futuro — veja os efeitos dos diversos tipos de vício ou de gestações indesejadas.
E, às vezes, experiências desagradáveis ou dolorosas no presente levam a bons resultados mais tarde. Pense no esforço de um atleta treinando para as Olimpíadas ou alguém em seu primeiro retiro de meditação.
O que deve guiar nossas ações não deve ser simplesmente se algo é prazeroso ou desagradável agora mesmo, mas se qualidades benéficas de mente e coração estão sendo fortalecidas. Essas qualidades é que são a fonte de nossa felicidade mais duradoura.
“One Dharma” (loc. 1211)